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·21. Oktober 2025

A Juventus bateu o Real Madrid galáctico e se tornou finalista da Champions League 2002-03

Artikelbild:A Juventus bateu o Real Madrid galáctico e se tornou finalista da Champions League 2002-03

Quem disse que precisa de apelido para vencer e fazer história? No início dos anos 2000, o Real Madrid dos chamados Galácticos conquistou títulos, só que não foi capaz de sustentar o seu sucesso por muito tempo. Em 2003, na qualidade de detentor da taça da Champions League, o estrelado time merengue teve seu brilho apagado por uma Juventus que também tinha seus craques, mas baseava seu futebol na força da coletividade, moldada na disciplina tática e na entrega de suas peças. O triunfo nas semifinais devolveu a Velha Senhora a uma decisão europeia após um jejum de cinco anos e representou uma fissura que deu início à derrocada do ambicioso projeto de constelação dos espanhóis.

Juventus e Real Madrid chegaram à Champions League 2002-03 com títulos na bagagem. A Vecchia Signora vinha de uma das mais sensacionais reviravoltas da história da Serie A, conquistando o scudetto graças à derrota da Inter para a Lazio no famoso 5 de maio de 2002. Sob a batuta de Vicente del Bosque, os merengues, por sua vez, tinham amargado o terceiro lugar em La Liga, atrás de Valencia e Deportivo La Coruña, mas haviam levantado a taça da Champions League pela nona vez, e com direito a uma pintura de Zinédine Zidane na decisão, contra o Bayer Leverkusen. Nada mal no ano de seu centenário.


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Zizou e Luís Figo, até aquele momento, eram os grandes nomes contratados pelo presidente Florentino Pérez, que assumira o Real Madrid em 2000 com a promessa de adquirir uma estrela do futebol mundial a cada ano de mandato – era a política dos Galácticos. Em 2002, Ronaldo, que chorara com a derrota para a Lazio e duria a volta por cima com o pentacampeonato mundial pelo Brasil, foi vendido pela Inter aos merengues por 45 milhões de euros e, assim, o time da capital espanhola passou a contar com três jogadores que ganharam tanto a Bola de Ouro quanto o prêmio da Fifa de melhor do planeta. Além, claro, de Raúl, Iker Casillas, Fernando Hierro, Roberto Carlos e outros bons nomes.

A Juventus, por sua vez, ainda gozava do caminhão de dinheiro que o Real Madrid lhe dera para ter Zidane, em 2001 – 77,5 milhões de euros, muito bem reinvestidos. Após a venda da lenda francesa, a Velha Senhora contratou nomes de peso, como Gianluigi Buffon, Lilian Thuram e Pavel Nedved, além de ter obtido o pouco badalado Mauro Camoranesi por uma pechincha. Eles se juntaram a Alessandro Del Piero, David Trezeguet, Edgar Davids, Gianluca Zambrotta, Ciro Ferrara, Antonio Conte e outras peças relevantes que eram comandadas pelo técnico Marcello Lippi.

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De companheiros a rivais: em Madrid, Del Piero e Trezeguet tentam conter Zidane, cérebro dos merengues (AFP/Getty)

Em 2002, o formato da Champions League guardava peculiaridades em relação ao modelo que ficou consagrado até o estabelecimento da fase de liga do torneio, em 2024. A competição tinha dois estágios de grupos antes do mata-mata, que começava somente nas quartas de final, exigindo consistência em dois turnos de confrontos internacionais até os duelos eliminatórios em ida e volta.

Na primeira fase, a Juventus caiu no Grupo E, ao lado de Newcastle, Dynamo Kyiv e Feyenoord, e teve em Del Piero sua grande figura: foram oito gols em seis partidas, numa demonstração de protagonismo que sustentou o avanço da equipe, líder com 13 pontos e somente uma derrota – na Ucrânia. Na segunda etapa do torneio, a Juve integrou o Grupo D, junto de Manchester United, Deportivo La Coruña e Basel, e passou com enormes dificuldades. Terminou empatada em pontos com os espanhóis e os suíços, todos com duas vitórias, um empate e duas derrotas, mas beneficiou-se do saldo de gols: zerado no caso bianconero e negativos para os rivais. Assim, a Vecchia Signora avançou em segundo lugar, atrás dos Red Devils.

As quartas reservaram um clássico contra o Barcelona, repleto de nomes de peso como Patrick Kluivert, Javier Saviola, Marc Overmars e o jovem Xavi. No Delle Alpi, o empate em 1 a 1, com gols de Paolo Montero e Saviola, deixou tudo em aberto. No Camp Nou, o Barcelona largou na frente com o primeiro gol de seu histórico camisa 8 na Champions League, mas a Juve reagiu no segundo tempo com um gol de Nedved, em assistência de Davids, o motor do meio-campo. A expulsão do holandês complicou a equipe, que se arrastou até a prorrogação. Ali, porém, brilhou a estrela coletiva da Velha Senhora: em contragolpe puxado por Nedved, Alessandro Birindelli cruzou da direita e Marcelo Zalayeta apareceu para definir a vaga. Estava escrito: o destino colocaria a Juventus frente a frente com o Real Madrid na semifinal.

O time espanhol começou a defesa de seu título e a busca por La Décima no Grupo C, e não teve vida simples na chave que ainda tinha Roma, AEK Atenas e Genk: passou com os mesmos 9 pontos da equipe italiana, sendo líder devido à vantagem no confronto direto e somando apenas três pontinhos a mais do que os gregos, relegados à Copa Uefa. Na fase posterior, que ocorreu após o título merengue na Copa Intercontinental, os galácticos caíram novamente num Grupo C e, outra vez, tinham um adversário da Itália pela frente. O Milan rivalizou com os blancos e levaram a melhor, avançando com 12 pontos contra 11 – o Borussia Dortmund, com 10, bateu na trave, enquanto o Lokomotiv Moscou só conseguiu um empate e terminou como saco de pancadas.

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No fim do primeiro tempo do duelo na Espanha, Trezeguet marcou um gol fundamental para as esperanças da Juventus (Bongarts/Getty)

O Real Madrid era uma máquina ofensiva, mas passava longe de convencer defensivamente. E isso foi ratificado no eletrizante duelo de quartas de final contra o Manchester United. Os blancos venceram por 3 a 1 na ida, com dois de Raúl e um de Figo, e contaram com um show de Ronaldo em Old Trafford. O Fenômeno anotou uma tripletta no Teatro dos Sonhos, só que David Beckham assinou uma doppietta e os Red Devils viraram para 4 a 3. A reviravolta ocorreu apenas no placar daquele jogo, contudo, e os merengues avançaram com 6 a 5 no agregado.

O primeiro embate entre Juventus e Real Madrid aconteceu no Santiago Bernabéu, em 6 de maio. A equipe italiana não contava com o suspenso Davids e entrou em campo cautelosa, consciente de que o fundamental era manter-se viva para a decisão em Turim. O time espanhol, por sua vez, procurou impor desde cedo o peso de seu elenco estrelado – ainda que Raúl, que se recuperava de cirurgia para retirada de seu apêndice, fosse um desfalque importantíssimo.

Aos 23 minutos, Ronaldo logo apareceu como protagonista: após combinação com Fernando Morientes e participação de Figo, escapou da marcação e, cara a cara com Buffon, finalizou com precisão para abrir o placar. O gol incendiou os merengues, que seguiram com o pé no acelerador. O meia-atacante português, em especial, explorava o lado direito do ataque e dava trabalho a Alessandro Birindelli, com o qual travou constantes duelos.

Mas a Juventus não se abalou. Segura na marcação com Mark Iuliano e Ferrara protegendo o centro da defesa e Thuram e Birindelli as laterais, suportou a pressão e reagiu na reta final da primeira etapa. Nos acréscimos, conseguiu o empate: Del Piero arriscou um chute que desviou em Míchel Salgado e ficou à feição de Trezeguet. O francês dominou a sobra e não desperdiçou: concluiu para as redes, silenciando o Bernabéu.

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Na ida e na volta: com oportunismo habitual, Trezeguet abriu o placar para a Velha Senhora em Turim (Getty)

O segundo tempo começou com uma mudança importante: Lippi sacou Iuliano, deslocando Thuram para a zaga, transferiu Birindelli à lateral direita e confiou ao veterano Gianluca Pessotto a missão ingrata de conter Figo. O português ainda levou vantagem em alguns lances individuais, deixando o italiano no chão em jogadas de habilidade, mas já não produziu o mesmo perigo a ao perder Ronaldo como parceiro. O camisa 9 deixou o campo lesionado no início da etapa, e foi substituído por Javier Portillo, que não tinha a força, a velocidade e a presença de área. Sem o Fenômeno, o Real Madrid perdeu intensidade, e a Juventus respirou com mais tranquilidade, conseguindo cadenciar o jogo e até trocar passes no meio-campo.

Ainda assim, a pressão madrilenha nos minutos finais foi inevitável. A insistência foi premiada aos 73, quando Roberto Carlos, após escanteio batido por Zidane, aproveitou a bola mal afastada e, de primeira, acertou um chute no canto, sem defesa para Buffon – atrapalhado pela grande quantidade de jogadores em seu campo de visão. O Bernabéu voltou a explodir, e o Real Madrid chegou a ter duas oportunidades claríssimas para ampliar: Figo e Iván Helguera, nos instantes derradeiros, quase transformaram a vantagem em algo mais confortável.

O apito final confirmou o triunfo por 2 a 1 do Real Madrid, mas sem grande festa por parte dos donos da casa. Por um lado, os merengues saíam vitoriosos, mesmo sem Raúl e sem Ronaldo em boa parte da etapa final. De outro, a Juventus deixava o Bernabéu com a convicção de ter feito seu papel: bastava vencer por um gol em Turim para chegar à decisão.

Ronaldo virou dúvida para a volta, enquanto Claude Makélélé também sofreria uma contusão nos dias que antecederam o jogo decisivo. Do lado italiano, as baixas eram Ferrara e Iuliano, suspensos, mas Lippi podia comemorar a volta de Davids, ausente no primeiro duelo após a expulsão diante do Barcelona, nas quartas. No fim das contas, Del Bosque conseguiu recuperar o Fenômeno, que ficou no banco, e contou com o retorno de Raúl, presente no onze inicial.

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Depois de fornecer assistência, Del Piero aumentou a vantagem dos bianconeri com um lindo gol (Arquivo/Juventus FC)

O frequentemente gélido Delle Alpi se aqueceu com a presença de mais de 60 mil torcedores acreditando na virada da Juventus e embalados pela perspectiva de um inédito clássico italiano na decisão da Champions League, já que Milan e Inter disputavam a outra semifinal. O Real Madrid teve apenas Raúl, longe de sua melhor forma física, como atacante de ofício. O camisa 7 foi apoiado por Figo, Guti e Zidane, enquanto Esteban Cambiasso e o brasileiro Flávio Conceição ficaram fixos no meio para tentar travar a armação juventina.

Com essa escalação, Del Bosque apostava em congestionar o setor central e cortar o fluxo de jogadas para Del Piero e Trezeguet, que formavam o ataque da Juventus. Lippi, entretanto, tinha ousado ao puxar Nedved para as costas da dupla de frente e fazer algo similar com Zambrotta, que armava pelo meio e também caía pelo lado direito. A intensa movimentação abria espaços e confundia os esforços dos merengues. Terreno fértil para o brilho do trio de frente bianconero.

Nos primeiros minutos, a superioridade ficou evidente. Nedved tentou da entrada da área aos 7, assustando Casillas. O Real Madrid assustara com uma cobrança de falta cheia de efeito de Roberto Carlos, mas era só: precisava resistir ao ímpeto mandante. Aos 12, a pressão foi recompensada: Nedved cruzou pela direita, Del Piero ajeitou de cabeça, aproveitando o erro de posicionamento de Salgado, e Trezeguet completou para abrir o placar – contando ainda com a passividade de Casillas, imperfeito no lance. Com a bola na rede, a Juventus já tinha o controle da eliminatória e avançava devido ao gol qualificado.

Atrás no placar e precisando ao menos do empate, o Real Madrid tentou enfrentar a força defensiva da Juventus e a hostilidade do Delle Alpi. Zidane, Figo e Raúl, contudo, não estavam bem na partida. Aos 21, numa rara chance, Zizou conseguiu achar Guti livre na área, mas o meia pareceu se assustar com a liberdade e só recuou para Buffon.

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Figo teve tudo para colocar o Real Madrid de novo no jogo, mas não cobrou bem uma penalidade e parou em defesa de Buffon (Bongarts/Getty)

Apesar da clara oportunidade perdida por Guti, a Juventus era melhor em campo e dava trabalho à defesa do Real Madrid. O lance que sintetizou a superioridade, em contraste com as dificuldades dos blancos, aconteceu aos 42 minutos e foi justamente o do segundo gol da Vecchia Signora. Del Piero carregou a bola na altura da quina direita da grande área, tirou Hierro para dançar e deixou o zagueiro de joelhos, abrindo espaço e sendo imune à dobra de marcação feita por Salgado. O craque conseguiu arrematar entre o capitão e o lateral para marcar um golaço e levar a partida para o intervalo com uma expressiva vantagem dos mandantes.

Precisando de pelo menos um gol para levar o jogo para a prorrogação, Del Bosque buscou soluções no segundo tempo. Além de ter colocado Ronaldo em campo no lugar do volante Flávio Conceição logo nos minutos iniciais da etapa complementar, soltou Roberto Carlos, que passou a duelar mais intensamente com Thuram – num combate de titãs vencido pelo francês. O Real Madrid teve que se expor e, apesar de seu esforço ter gerado frutos, acabaria punido por ele mais tarde.

Os blancos, com maior presença ofensiva, começaram a ver um maior diálogo em seu setor de ataque: Ronaldo, Raúl, Zidane e Figo, com a ajuda pontual de Cambiasso, buscavam reverter o quadro. Aos 65 minutos, então, o argentino – mesmo pressionado por Nedved – conseguiu achar o brasileiro na profundidade. O Fenômeno ia finalizar, mas acabou derrubado por Paolo Montero e sofreu o pênalti. O Real Madrid tinha vários grandes cobradores e quem pegou a bola para bater foi Figo. O português, no entanto, telegrafou o chute e Buffon, bem adiantado, caiu no canto direito para defender. Foi um dos momento-chave da noite: a esperança madrilenha evaporava, a confiança juventina disparava.

Uma cabeçada perigosa de Helguera foi o último suspiro dos merengues. Poucos minutos depois, aos 73, veio a sentença. No meio-campo, Zambrotta observou um buraco na zaga espanhola e lançou Nedved entre Salgado e Hierro. O checo ganhou da dupla na velocidade e finalizou com categoria, no canto direito de Casillas, coroando sua grande atuação. Na sequência, completando de cabeça um cruzamento do camisa 11, Del Piero quase ampliou, mas Casillas fez uma defesa no susto.

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A emoção de Nedved: o checo fez o terceiro da Juventus, mas ficou fora da final por conta do acúmulo de cartões amarelos (Bongarts/Getty)

A decisiva atuação de Nedved, contudo, teria uma mancha aos 82 minutos. A Fúria Checa cometeu falta sobre Steve McManaman e, assim, recebeu o cartão amarelo que o tiraria da final, por suspensão – ficando desolado por isso. O gancho do camisa 11 doeu na Juventus muito mais do que o desconto de Zidane, com um chute cruzado, aos 89. O Real Madrid até tentou pressionar nos acréscimos em busca do segundo gol, que lhe daria a vaga, mas esbarrou na essência defensiva italiana. A melhor chance foi, ironicamente, da própria Juve, num arremate de canhota de Zambrotta.

Quando o árbitro Urs Meier apitou o fim da partida, a Juventus consolidava uma de suas maiores noites europeias: vitória por 3 a 1, virada no agregado (4 a 3) e classificação para a final em Manchester. Uma atuação em que tivemos um Buffon heroico, um Del Piero decisivo, um Trezeguet com faro de gol habitual e Nedved bailando entre a genialidade e a afobação que o tirou da decisão.

A ausência do checo em Old Trafford se revelaria fundamental, visto que a Juventus perderia, para o Milan, a primeira final italiana da Champions League – e só nos pênaltis. Naquele mesmo 2003, a Velha Senhora faturou a Serie A e, em dezembro, Nedved ganharia a Bola de Ouro, o que só ratificava o peso de sua suspensão na decisão do torneio europeu.

Do outro lado, o Real Madrid até venceu La Liga, mas seu projeto dava sinais de esgotamento e Florentino Pérez, numa tola deliberação, demitiu Del Bosque ao fim de uma temporada que avaliava como insatisfatória. A queda do técnico espanhol representou uma das escolhas mais controversas do cartola, sobretudo considerando a falta de convicção nos substitutos. Outra opção igualmente criticada foi a escassez de reforços na defesa, que já era problemática. Esse conjunto de erros funcionou como catalisador para o declínio da era galáctica e precipitou também o fim da primeira gestão do presidente, que renunciaria em 2006, pouco após outra queda para a Juventus, nas oitavas da Champions League. La Décima só seria levantada numa nova empreitada do dirigente e, claro, com Carlo Ancelotti, em 2014.

Real Madrid 2-1 Juventus

Real Madrid: Casillas; Salgado, Hierro, Helguera, Roberto Carlos; Figo, Makélélé, Zidane; Guti; Ronaldo (Portillo), Morientes (Solari). Técnico: Vicente del Bosque. Juventus: Buffon; Thuram, Ferrara, Iuliano (Pessotto), Birindelli; Zambrotta, Conte, Tudor (Camoranesi), Nedved (Di Vaio); Del Piero; Trezeguet. Técnico: Marcello Lippi. Gols: Ronaldo (23′) e Roberto Carlos (73′); Trezeguet (45′) Árbitro: Terje Hauge (Noruega) Local e data: estádio Santiago Bernabéu, Madri (Espanha), em 6 de maio de 2003

Juventus 3-1 Real Madrid

Juventus: Buffon; Thuram, Tudor, Montero; Birindelli (Pessotto); Zambrotta, Tacchinardi, Davids (Conte); Nedved; Del Piero, Trezeguet (Camoranesi). Técnico: Marcello Lippi. Real Madrid: Casillas; Salgado, Hierro, Helguera, Roberto Carlos; Guti, Flávio Conceição (Ronaldo), Cambiasso (McManaman); Figo, Zidane; Raúl. Técnico: Vicente del Bosque. Gols: Trezeguet (12′), Del Piero (43′) e Nedved (73′); Zidane (89′) Árbitro: Urs Meier (Suíça) Local e data: estádio Delle Alpi, Turim (Itália), em 14 de maio de 2003

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