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·18. Juni 2025

Abel valoriza futebol brasileiro e opina sobre comparação com a Europa: “A diferença é mínima”

Artikelbild:Abel valoriza futebol brasileiro e opina sobre comparação com a Europa: “A diferença é mínima”

A Copa do Mundo de Clubes, disputada nos Estados Unidos, potencializou o debate sobre as diferenças do futebol brasileiro com o europeu. O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, que estreou no torneio com um empate sem gols com o Porto, comentou sobre a pauta e valorizou o futebol brasileiro, onde está desde 2020. Para ele, a diferença é mínima, precisando o Brasil apenas de alguns ajustes.

“Eu tenho muito orgulho de estar no Brasil, tive muitas oportunidades de sair e não saí. Há espaço para melhorar, há. Mas mais do que nunca, acredito que precisa de pequenos detalhes só. Quando vamos disputar o Mundial também estamos no final do campeonato”, disse o treinador.


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No empate com o Porto, o Palmeiras teve até chance de vencer, mas esbarrou na falta de eficácia na hora da conclusão. Abel comentou sobre o argumento explorado por alguns de que os europeus estão em fim de temporada, podendo ter desgaste maior do que os brasileiros, que está na metade da temporada. Abel, porém, citou a comparação entre a quantidade de jogos entre cada um para discordar.

“O Porto tem 50 jogos e o Palmeiras 36. Quando jogamos o Mundial, vamos com 70 e muitos. O que acredito hoje é que cada vez mais há treinadores qualificados, equipes qualificadas. As equipes têm possibilidades de buscar os jogadores que têm mais recursos técnicos, que podem ser mais eficientes. A probabilidade de eficiência é maior. Não conheço nenhum jogador que seja 100% eficiente”, disse o treinador.

Abel Ferreira também elencou alguns pontos como calendário congestionado, qualidade dos gramados, tempo e quantidade de viagens, além de tempo de recuperação como fatores que prejudicam o desempenho do futebol brasileiro. Dadas as mesmas boas condições, os times brasileiros podem competir de forma semelhante com os europeus.

“Ninguém fica com a sensação de que os brasileiros são lentos, que é o que acontece no Campeonato Brasileiro. Não temos tempo de recuperação, os gramados não são tão bons, viajamos muito. Quando oferecemos todas as condições, conseguimos ver a equipe competitiva e como disse, o Brasileiro, se não é o mais, é um dos mais competitivos do mundo. A diferença está no nosso pensamento, no que acredito. Se acredito que sou inferior, vou ser mesmo. Mas se acredito que sou bom, que com trabalho posso competir, organizar. Não tem a ver com nacionalidade”, declarou Abel.

“Quando damos as condições aos treinadores, equipes, gramados bons, o jogo se torna competitivo e dinâmico. Vemos que a diferença é mínima. A diferença é competir. Nem está certo nem errado, vamos competir e ter tempo para nos preparar. Hoje não há jogos fáceis. Na última Copa do Mundo, sabem que lugar ficou o Marrocos? Alguém diria que a Itália seria eliminada pela Macedônia? O futebol mudou muito nos últimos anos”, seguiu Abel.

“Não vi nenhuma equipe que não teve intensidade nos jogos. Tivemos tempo e isso é um desafio. Podemos melhorar sim e fico muito contente e orgulhoso. Muitos colegas meus falam, ‘ah, mas é lento’. Mas vamos ver se é ou não quando jogamos contra os outros e tivermos as mesmas condições se não somos competitivos, dinâmicos, organizados. Fico contente por isso e por ter decidido ficar no Brasil. É um dos campeonatos mais competitivos do mundo”, finalizou.

O Palmeiras enfrenta o Al Ahly, nesta quinta-feira, a partir das 13 horas (de Brasília), no MetLife Stadium, pela segunda rodada. Ambas as equipes estão com um ponto, com os egípcios em primeiro e o Verdão em terceiro no Grupo A.

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