Revista Colorada
·19. August 2025
Alerta no futebol brasileiro: lesões em gramados sintéticos acendem debate nacional

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·19. August 2025
Os gramados sintéticos voltaram a ser pauta no futebol brasileiro e não é por acaso. Nos últimos anos, uma série de lesões graves em jogadores atuando nesse tipo de superfície tem preocupado médicos, atletas e torcedores.
A lista de ocorrências impressiona e reforça a necessidade de uma discussão mais profunda sobre o impacto do piso artificial no rendimento e, principalmente, na saúde dos atletas.
Em 2023, nomes como Ferraresi (rompimento do LCA no Allianz Parque), Galoppo (LCA, também no Allianz) e Dudu (lesão gravíssima no joelho, no mesmo estádio) chamaram atenção para o tema.
Outros jogadores, como Wellington e Lucas Moura, também sofreram com problemas musculares e ligamentares em gramados artificiais.
Já em 2025, a situação não parece ter mudado. O atacante Calleri, do São Paulo, sofreu a ruptura do ligamento cruzado anterior atuando no Nilton Santos.
O volante Villasanti, do Grêmio, teve a mesma lesão na Arena MRV, que também utiliza superfície sintética. Até mesmo nas categorias de base, casos como o do jovem Hugo (U20), no Pacaembu, reforçam que o problema não é pontual.
A questão é polêmica: de um lado, dirigentes e clubes defendem os gramados artificiais pela durabilidade, estética e menor custo de manutenção. Do outro, jogadores e profissionais da saúde alertam que o piso pode aumentar o risco de lesões, especialmente as ligamentares.
Com tantos casos em sequência, o debate volta à tona: vale o risco de manter o gramado sintético ou é hora de repensar sua presença no futebol de elite?