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·29. Dezember 2025

André Franco: “FC Porto? A única mágoa que levo é de não ter sido campeão”

Artikelbild:André Franco: “FC Porto? A única mágoa que levo é de não ter sido campeão”

André Franco concedeu uma entrevista ao jornal O JOGO em que recordou a sua passagem pelo FC Porto. Cumpriu três temporadas no clube, somando 71 jogos, cinco golos e cinco assistências. Conquistou uma Supertaça, duas Taças de Portugal e a inédita Taça da Liga, mas nunca alcançou o título de campeão nacional.

O que ficou por fazer ou que é que falhou no FC Porto?-O principal que me pesa é não ter conseguido ser campeão nacional, algo que sempre quis, ir aos Aliados festejar um título. Em termos individuais não considero que tenha sido uma passagem totalmente bem-sucedida. Cumpri sonhos, ganhei troféus e joguei na Liga dos Campeões, mas acredito que podia ter tido um impacto bem maior. Por várias razões não o consegui e assumo a minha quota‑parte de responsabilidade. Gostava de transmitir aos mais jovens que, para jogar numa grande equipa, é necessária uma grande força mental – talvez isso me faltasse no início. Temos de aceitar a crítica, interiorizá‑la e tornarmo‑nos mais fortes. Se hoje chegasse a um grande seria diferente, já tenho outra maturidade, cheguei aos 23, 24 anos. Ninguém me pode apontar falta de profissionalismo, mas sinto que nunca consegui mostrar aos adeptos do Porto o meu verdadeiro valor técnico. Surgia esporadicamente, não fui regular nem consistente. A mágoa é não ter sido campeão e saber que podia ter dado muito mais – não foi por causa de um treinador ou outro.


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Afinal, o Alan Varela diz que não conhece um melhor pé esquerdo…-[risos] Também é uma questão de confiança: se não jogas um jogo, depois outro e as coisas começam a não sair. Nos treinos o Alan via o pé esquerdo. Lamento não ter demonstrado mais, sei que tive impacto em ocasiões, mas queria ter sido mais regular.

E o melhor momento no FC Porto consegue eleger?-Destaco a conquista da Taça de Portugal, sobretudo a final contra o Braga – ganhei duas, mas a última já aconteceu num período menos positivo do clube; a vitória frente ao Braga ficou‑me na memória porque tive a oportunidade de entrar e pelo simbolismo da prova. Também recordo a estreia na Liga dos Campeões contra o Inter, em casa. Um jogo que me marcou positivamente foi o duelo com o Shakhtar, jogado em Hamburgo devido à guerra: foi a minha primeira vez a titular na Champions, fiz uma exibição muito boa a nível individual e a equipa venceu – ficará sempre na minha memória.

Acabou por não fazer a pré‑época com o Farioli. Foram explicadas as razões?-Foi uma decisão tomada em conjunto com a Direção. Em janeiro surgiu uma proposta, mas com a saída do Nico González e também do Galeno o plantel ficou algo curto, pelo que na altura não foi possível concretizar a transferência. Desde janeiro que o clube mostrou abertura para a minha saída e eu também entendia que o melhor para a minha carreira seria sair no verão. Ficou então um acordo entre todas as partes: não fazia sentido continuar no FC Porto, o clube também acreditava que não era adequado manter‑me no plantel e, em vez de realizar uma pré‑época sem objectivo e correr riscos de lesão, optámos por uma solução amigável, que acabou por ser a melhor para todos.

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