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·16. Dezember 2025

Betinho Marques – Atleticano é como pai e mãe: está sempre preocupado e nunca descansa

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Quem vive a labuta de criar e educar filhos sabe que o descanso é de sono leve. Desde as primeiras cólicas, que testam a nossa impotência, mas reforçam, ao balançar, os vínculos, assim vive o atleticano.

É claro: um alívio por não cair, um sarcasmo natural ao ver o rival rir, mas no “quase” chorar. Isso tudo gera um pequeno sopro momentâneo de paz, mas é só uma borrifada mesmo.


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Hora de renovar

Depois de um ano desequilibrado nas perspectivas, ficou de bom, como memória, o hexacampeonato e a possibilidade de renovação através de garotos talentosos que deram um ar de esperança nessa paternidade turbulenta que é viver o Galo.

Mal acabou o ano e já se sabe que, no fim de janeiro, recomeça o Brasileirão, em um ano de Copa do Mundo. Logo na segunda-feira após o término do certame nacional, o atleticano suplica: “precisamos liberar uma barca de jogadores que estão acomodados nesse elenco; precisamos reforçar e reformar esse plantel”, argumentou um galista nos grupos de WhatsApp.

De fato, para o momento atual, o Atlético necessita de um elenco que possa, tenha qualidade, queira e tenha fome de vencer com a listrada mais importante do universo. Em 2025, o Atlético foi pouco Galo; foi amorfo, irreconhecível na sua identidade de representar o seu povo. E, quando isso acontece, o vínculo se corta e a tomada de energia desliga.

Anestesiado, até mesmo o treinador Jorge Sampaoli, em alguns momentos, ficou atônito diante do que sabia ser o Atlético e sua “gente”, e do contraste com o que via em campo. Inteligentemente, conduziu o que podia e como podia, para tirar ânimo de um time que era, no momento da sua chegada, o de pior rendimento do Brasileirão.

Para além disso, mesmo trabalhando muito, o Atlético capengou até o fim do campeonato nacional e sucumbiu diante do fraco Lanús. Confesso que, ao escrever esses relatos desse elenco de 2025, com raras exceções, falta inspiração. Como diria Sampa: falta “ilusión”. Na verdade, faltou o Atlético ser Galo.

Quais as ambições, Galo?

Assim como uma mãe que vive as etapas do filho, depois do alívio da cólica surgem outros medos, até o “sempre”. Uma preocupação que sempre bate à porta é a das companhias, e é isso que todo atleticano quer saber: por qual caminho andará o Galo em 2026? Quais as ambições? Quais figuras darão identidade ao nosso filho, que tem mais de 8 milhões de pais?

O Atlético é isso, é atormentador. Mas melhor assim. O Atlético é pior que dor de dente. Mas, convenhamos: quem tem dor de dente é porque tem dente. Nós temos o Galo, que é como filho, preocupação urgente e pra sempre.

A janela tá abrindo. Cadê as contratações, Galo? E a barca tá indo embora? Afinal, atleticano é como pai e mãe: nunca descansam.

Galo, som, sol e sal é fundamental

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