Briga entre palmeirenses e cruzeirenses deixa um morto e 17 feridos | OneFootball

Na madrugada deste domingo (27 de outubro), uma briga entre torcedores do Palmeiras e do Cruzeiro, envolvendo cerca de 150 pessoas, deixou uma pessoa morta e outras 17 feridas em Mairiporã (SP).

Segundo a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), torcedores de organizadas do Verdão armaram uma emboscada contra os adeptos da equipe mineira. Assim, todas as vítimas seriam cruzeirenses e pelo menos dois ônibus da torcida da Raposa foram atingidos.

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Inicialmente, a PRF informou que outros 20 torcedores haviam se ferido, mas atualizou para 17. De qualquer modo, 14 das vítimas foram levadas para o hospital Anjo Gabriel, em Mairiporã, e três para o Franco da Rocha. Os estados de saúde ainda não foram divulgados.

De acordo com o g1, o homem que morreu tinha 30 anos. Dessa forma, ele sofreu ferimentos graves e foi para o hospital, mas faleceu após receber atendimento. Ainda segundo o g1, ele era membro da torcida organizada Máfia Azul de Sete Lagoas, na região central mineira.

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Briga entre palmeirenses e cruzeirenses na Rodovia Fernão Dias (Foto: Reprodução)

Segundo a PRF, os palmeirenses tinham acompanhado o empate por 2 a 2 entre o Alviverde e o Fortaleza, no sábado. Por sua vez, os cruzeirenses retornavam de Curitiba (PR), onde o Cruzeiro perdeu por 3 a 0 para o Athletico-PR.

Organizadas dos clubes têm histórico de confronto

Curiosamente, essa não é a primeira vez que os torcedores de Palmeiras e Cruzeiro vivem um conflito. Assim, existem brigas entre a Mancha Verde e a Máfia Azul desde 1988, quando Cléo Sóstenes Dantas da Silva, um dos fundadores da Mancha, foi assassinado depois de levar dois tiros.

Desde então, as organizadas, que se alinharam às torcidas de seus rivais (Mancha com a Galoucura, do Atlético-MG, e a Máfia Azul com a Independente, do São Paulo), registraram vários conflitos.

Por fim, o mais recente foi em setembro de 2022, quando houve um confronto no interior de Minas Gerais, na rodovia Fernão Dias. Na época, quatro adeptos com idades entre 26 e 33 anos foram baleados e 10, com idades entre 30 e 50 anos, foram feridos a chutes, socos e pauladas.

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