Leonino
·10. Januar 2025
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Conselho de Arbitragem admite erro que prejudicou Sporting
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O Conselho de Arbitragem divulgou, esta sexta-feira, dia 10 de janeiro, os áudios do VAR relativos dos lances mais polémicos das jornadas mais recentes a Liga Betclic no programa 'Juízo Final', da SportTV, João Ferreira, vice-presidente do Conselho de Arbitragem, admitiu um erro do juiz do encontro no Gil Vicente - Sporting (0-0), da jornada 15, ao ter assinalado grande penalidade e não ter esperado pela conclusão da jogada.
Lembrar que, aos 79', André Narciso assinalou grande penalidade a favor do Sporting, por suposta falta de Rúben Fernandes sobre Debast. Contudo, segundos depois, o VAR chamou o árbitro para rever o lance e o juíz da partida optou por reverter a decisão inicial. Os elementos ligados aos leões protestaram a decisão, até porque Francisco Trincão tinha introduzido a bola na baliza na sequência da jogada.
Árbitros devem acabar a jogada? "As instruções são para esperar a finalização. Aqui, o facto de ter apitado até pode ter contribuído para que os jogadores parassem. O guarda-redes também parou... Provavelmente o desfecho depois até seria o mesmo. Importa dizer que, a partir do momento em que há o apito, o jogo está interrompido. A não ser que seja uma situação de cartão vermelho. Aquilo que foi um penálti que não foi penálti, depois não deu golo", começou por dizer.
"Algo que gerou desconforto e também não gostámos muito. O que se pedia era que o André atrasasse o apito. Mas também é verdade que, na versão corrida do lance, parece que há infração. Quando vamos analisar o facto com a tal imagem próxima, percebemos que na verdade o defensor não comete infração. O atacante encolhe-se e acaba por cair em cima do defensor."
"Enquanto árbitro, posso confidenciar que também sofremos com os nossos erros. Quando erramos e não temos a intervenção do VAR para nos corrigir, sofremos com isso. E o André sofreu, não ficou nada feliz com esta decisão, com o impacto no resultado. Mas temos de olhar para o próximo jogo com a mesma responsabilidade", concluiu.