Copa América 2025: Brasil estreia com elenco renovado e 14 novidades | OneFootball

A Seleção Brasileira Feminina de futebol estreia na Copa América neste domingo (13), diante da Venezuela. Favorita e vencedora de 8 das 10 edições do torneio, a equipe chega com um grupo renovado em relação à edição de 2022, quando foi campeã invicta sob o comando da sueca Pia Sundhage. Vivendo a era Arthur Elias desde 2023, o time se apresentou para a competição após muitos testes, mudanças e novos nomes.

Das 23 convocadas para esta edição, apenas nove estavam na lista de 2022: a goleira Lorena, as defensoras Fê Palermo e Antônia; as meias Angelina, Ary Borges e Duda Sampaio, que foi convocada apenas para os amistosos antes do torneio, mas permaneceu com o grupo. E as atacantes Kerolin, Gio Garbelini e Gabi Portilho. Isso representa uma renovação de cerca de 61% no elenco.

Kerolin e Ary Borges formaram o meio-campo da seleção brasileira na Copa América de 2022 e na Copa do Mundo de 2023.

Em 2022, o Brasil tinha uma base experiente, contava com jogadoras mais jovens, mas tinha uma média de idade em torno de 28 anos. A lista de Pia Sundhage contava com nomes conhecidos, como Tamires, as artilheiras da edição de 2022, Debinha e Adriana, que marcaram cinco gols cada, além de Bia Zaneratto, que marcou três vezes e que ficaram de fora do elenco atual.

Renovação

Desde que assumiu, em setembro de 2023, Arthur Elias promoveu uma série de testes visando os Jogos Olímpicos e a Copa América. No total, foram convocadas 67 jogadoras nesse período.

Para a Copa América de 2025, o técnico trouxe 14 novidades em relação à lista de 2022. Entre elas, nomes conhecidos como Marta, que não participou da última edição, pois se recuperava de lesão. E nomes jovens, como Dudinha, de 20 anos, e a mais jovem do grupo, Jhonson, de apenas 19, que foi chamada pela primeira vez na última convocação e permaneceu no grupo para a Copa América.

Além delas, as novidades são as goleiras Camila e Cláudia; as defensoras Tarciane, Isa Haas, Kaká, Mariza, Yasmin e Fátima Dutra; a meia Yayá; e as atacantes Luany e Amanda Gutierres. Com as novidades, a média de idade da Seleção caiu para cerca de 25 anos.

As mudanças marcam uma transição de geração na Seleção. O time chega renovado, com novos nomes, depois de uma série de testes e bons resultados recentes. A equipe mistura jogadoras jovens com algumas mais experientes e isso reforça o favoritismo em busca do nono título.