Copa América feminina tenta combater uma “vitrine da desigualdade” | OneFootball

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·10. Juli 2025

Copa América feminina tenta combater uma “vitrine da desigualdade”

Artikelbild:Copa América feminina tenta combater uma “vitrine da desigualdade”

A Copa América feminina de futebol, que começa nesta sexta-feira, também é um espaço para abordar as desigualdades que persistem na modalidade. Este ano, a seleção uruguaia reforçou sua reivindicação por melhores condições de trabalho.

No sábado, uma semana antes da estreia no torneio, as Celestes decidiram não comparecer ao treino comandado pelo uruguaio Ariel Longo.


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“Esta medida não é contra a nossa paixão, mas sim por um direito justo”, escreveram as jogadoras nas redes sociais, marcando a Associação Uruguaia de Futebol. “Merecemos um tratamento justo por nossos esforços e dedicação”, acrescentaram.

O protesto foi resolvido na terça-feira, de acordo com o sindicato das jogadoras profissionais de futebol.

As condições de trabalho, o custo das transferências das jogadoras, o número de torcedores nas arquibancadas e os preços dos ingressos para as partidas refletem as diferenças que ainda existem entre o futebol feminino e o masculino.

Valor das entradas

Os ingressos para esta Copa América feminina variam de US$ 3 para a fase de grupos a US$ 5 para a final. Bem diferente dos quase US$ 2.000 por ingresso para a rodada final da última Copa América masculina, nos Estados Unidos, em 2024.

À medida que “os eventos se tornam mais populares e ganham mais apoio, os preços acabarão subindo para outros torneios” femininos, disse à AFP o equatoriano Eduardo Moscoso, técnico do Tricolor.

Ela acrescentou que, por enquanto, os preços baixos dos ingressos são a maneira de “atrair pessoas para se juntarem a nós e manter os estádios lotados”.

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