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·8. Juni 2025

CR7 leva a melhor no duelo com Yamal e Portugal conquista Nations em cima da Espanha

Artikelbild:CR7 leva a melhor no duelo com Yamal e Portugal conquista Nations em cima da Espanha

Munique foi a casa do primeiro bicampeão da história da Nations League. A Allianz Arena foi palco de uma história bonita na história do futebol português, com Cristiano Ronaldo, aos 40 anos, se tornando o mais velho a marcar em uma final de seleções. O jovem Lamine Yamal, aos 17, acabou ofuscado: Portugal superou a Espanha nos pênaltis, após 2 a 2 no tempo normal, e se sagrou campeão da Nations League.

A final foi equilibrada, com chances de título para os dois lados. A decisão veio no detalhe, e Álvaro Morata acabou falhando no momento decisivo. Portugal conquista mais uma vez a Nations League.


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Final histórica

Uma decisão que colocava de um lado Cristiano Ronaldo, já no olimpo do futebol, aos 40 anos, e Lamine Yamal, de 17, com a promessa de lá chegar. A primeira decisão ibérica da história em competições oficiais. Um jogo para entrar na história, de qualquer maneira, em um domingo que já viu no tênis uma final inesquecível de Roland Garros com um espanhol campeão.

Portugal tentou começar a contar a sua versão da história desta noite de Munique logo em um dos primeiros ataques. Bruno Fernandes cruzou, Francisco Conceição ajeitou e João Neves, mais uma vez improvisado como lateral, bateu com perigo.

Os portugueses entraram com muita intensidade no jogo. Quando conseguiu ter mais a bola e baixar as linhas do rival, a Espanha viu uma defesa em 4-4-1 fechar bem os espaços. A história que os espanhóis queriam escrever era de muita posse de bola, com poesia quando a bola tocava os pés de Yamal e companhia. Disciplinado, o time português tentava rasgar as páginas dos poemas que Yamal escrevia quando recebia a bola na direita do campo.

Quando Nico Williams tentou pela esquerda, a primeira grande chance espanhola quase terminou em gol. Detalhe primeiro para o domínio do ponta, que avançou pela canhota e mandou no meio da área para Pedri concluir. A bola passou perto da trave. Nico, em seguida, quase resolveu sozinho: cortou para o meio e bateu colocado. A bola passou a centímetros da trave.

Na história da final, houve espaço para os heróis improváveis. Em um capítulo confuso, Yamal cruzou da direita e Diogo Costa se enrolou com João Neves na área e a bola sobrou limpa na área para Zubimendi abrir o placar. Detalhe no lance para o toque de letra de Oyarzabal que iniciou o ataque, mais uma vez realizando um bom pivô.

Nuno Mendes gritou em resposta quando Portugal parecia emudecido: Pedro Neto, aberto na canhota, deixou no meio com o lateral, que cortou para a perna esquerda e bateu forte cruzado. A bola morreu na parede da rede. O melhor lateral esquerdo do mundo tirou da cartola o empate lusitano. Detalhe como Pedro Neto, um ponta canhoto atuando aberto na esquerda, deixou mais protagonismo por dentro para Nuno Mendes.

Já perto do intervalo, um momento contestado do jogo. Enquanto os portugueses reclamavam falta em Bernardo Silva, a Fúria partiu em contragolpe e Pedri abriu na área com Oyarzabal. Com um toque, o basco tirou do goleiro e abriu 2 a 1. Gol confirmado, já que Bernardo tentou cavar a falta no início de tudo.

No epílogo de Munique, Morata vira vilão

O segundo tempo começou com gol anulado de Bruno Fernandes, por impedimento de Pedro Neto no lance. Portugal tentava remar contra a maré, enquanto a Espanha continuava a manter a posse de bola para avançar o tempo sem sustos. E assim foi.

Até que, aos 15 minutos, Nuno Mendes tecebeu na canhota, conseguiu deixar Yamal e a cobertura pelo caminho e mandou na área. A bola procurou Cristiano Ronaldo, que colocou ela no fundo da rede. A história do jogo tinha de passar pelo craque português...

O jogo, que parecia tranquilo para os espanhóis, mudou completamente de cenário. Só com as alterações, a Espanha voltou a pressionar. Isco, que saiu do banco, bateu colocado de fora da área e obrigou Diogo Costa a fazer grande defesa.

Sem resolução, a decisão de Munique precisou de um epílogo. Nuno Mendes continuou protagonista e, após bela jogada na canhota, mandou para Nelson Semedo concluir. Só que o lateral direito não acertou a finalização, que saiu em tiro de meta.

Nuno Mendes parecia o único a não sentir a prorrogação. O jogo, em si, caiu consideravelmente de produção. Foram 30 minutos de poucas emoções, com um única cabeçada perigosa de Diogo Jota. O destino final foram os pênaltis.

Não há momento no futebol que cria mais vilões, e em contraponto tantos heróis, quanto os pênaltis. Álvaro Morata, artilheiro histórico da Espanha, acabou marcado na história como o único que falhou nas cobranças fatais em Munique: Diogo Costa virou herói. Portugal se tornou o primeiro bicampeão da história da Nations.

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