De Martin Anselmi a Fábio Vieira. Mês decisivo para quinteto do FC Porto | OneFootball

Na próxima sexta-feira, o FC Porto defronta o Moreirense, numa partida que marca o início de três ‘finais’ na I Liga, onde compete com o Sporting de Braga pelo terceiro lugar, uma ‘opção menos má’ que garante o acesso direto à Liga Europa, após o insucesso na luta pelo título.

A equipa azul e branca está ciente de que não pode falhar nos confrontos com os cónegos, Boavista e Nacional, uma vez que está apenas a dois pontos dos arsenalistas. Esses jogos poderão ser cruciais para o futuro de três jogadores.

Nomeado após a saída de Vítor Bruno, o técnico argentino, em 15 jogos, já contabiliza mais ‘deslizes’ (quatro derrotas e quatro empates) do que vitórias (sete), e a pressão pela sua demissão começa a aumentar.

Embora ainda falte o Campeonato do Mundo de Clubes, onde os dragões irão competir com Palmeiras, Inter Miami e Al-Ahly, terminar a época da I Liga fora do pódio, a mais de dez pontos do campeão, poderá ser irreversível.

Aos 37 anos, o defesa-central destaca-se pela sua resiliência, tendo já superado uma grave lesão que o afastou dos relvados por mais de um ano, e agora é uma presença indiscutível na equipa titular.

Contudo, é importante notar que o espanhol tem o seu contrato a expirar em junho, e se André Villas-Boas decidir implementar uma nova ‘revolução’, pode repetir o que aconteceu a Pepe no verão de 2024.

Adquirido na fase final do último mercado de verão, com grandes expetativas, para reforçar a defesa após a saída de Pepe, Nehuén Pérez ainda não conseguiu afirmar-se de forma convincente.

O empréstimo do defesa argentino custou 4,1 milhões de euros, com uma cláusula de opção de compra de 13,3 milhões de euros, um valor elevado, especialmente tendo em conta a sua diminuição de influência na equipa.

Fábio Vieira

Assim como Nehuén Pérez, Fábio Vieira chegou ao Dragão com o estatuto de ‘estrela’, especialmente após a sua saída para o Arsenal, dois anos antes, por 35 milhões de euros.

O internacional sub-21 português demorou a afirmar-se na equipa azul e branca, mas uma vez que o conseguiu, tornou-se uma presença constante. A sua continuidade na equipa está em discussão, mas apenas será viável com os fundos da qualificação europeia.

Considerado anteriormente a figura mais importante do FC Porto, Pepê está a viver a sua temporada menos produtiva até agora, com apenas cinco golos e quatro assistências em 40 jogos.

Os seus números não impressionam, e as suas exibições ainda menos. Além disso, o seu contrato expira em 2027, o que pode tornar esta uma das últimas oportunidades para evitar a sua saída a ‘custo zero’.