
Central do Timão
·18. September 2025
Dupla de atacantes perde espaço após chegada de Dorival Júnior e tem futuro incerto no Corinthians

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·18. September 2025
O futuro de Talles Magno e Ángel Romero no Corinthians segue indefinido. Apesar de serem nomes importantes no elenco, os dois atacantes perderam espaço no segundo semestre após as ascensões de Vitinho e Gui Negão, e não há garantias de que continuarão no clube em 2026. Ambos têm contrato até 31 de dezembro.
Emprestado pelo New York City, Talles Magno começou a temporada em grande estilo, com quatro gols nas seis primeiras rodadas do Paulistão. Mesmo sem ser titular absoluto, virou destaque e passou a ser a principal dor de cabeça da comissão técnica de Ramón Díaz, fechando o primeiro trimestre como artilheiro do time.
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
O bom desempenho levou a diretoria a acertar a extensão do empréstimo junto ao clube norte-americano. No entanto, duas semanas após o acordo, o atacante foi internado para tratar uma pneumonia e, desde então, não conseguiu retomar o mesmo nível de atuação.
Sob o comando de Ramón Díaz, Talles tinha média de um gol a cada 161 minutos. Com Dorival Júnior, o número saltou para 275 minutos para cada participação em gol. Além disso, nos últimos dez jogos do Corinthians, atuou apenas 182 minutos.
Apesar da queda de rendimento, ainda não há uma decisão sobre seu futuro. A diretoria mantém o foco nas competições em andamento — Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, que terá semifinal em dezembro — e deve só depois abrir conversas com o New York City.
A situação de Romero é parecida. O paraguaio, que chegou a ostentar a braçadeira de capitão, acumulou 1.444 minutos com Ramón Díaz, sendo titular em 13 partidas, com quatro gols e duas assistências no período.
Com a troca no comando técnico, porém, seu desempenho caiu. Sob Dorival Júnior, soma 901 minutos em 19 jogos, mas sem nenhuma participação em gol. Mesmo sendo acionado com frequência, perdeu espaço nas últimas semanas e jogou apenas 173 minutos nos dez compromissos mais recentes.
Com o vínculo prestes a se encerrar, o cenário é semelhante ao do ano passado: as conversas entre clube e representantes devem acontecer apenas após o fim da temporada. O alto salário do atacante, no entanto, é um entrave e faz com que a permanência seja vista como pouco provável. Até o momento, não houve qualquer negociação para renovação.
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