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·17. Juni 2025

Ex-árbitra e jornalistas apontam erro político e esportivo em decisão de Gerson

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A decisão do Gerson de deixar o Flamengo para defender o Zenit, da Rússia, foi um erro político e esportivo, de acordo com a ex-árbitra Ana Paula Oliveira e a jornalista Juliane Santos. Elas debateram o assunto com Dario Vasconcelos e Aline Bravo, no programa Terra Bolistas, desta segunda-feira (16) no Terra.

Assim, segundo Ana Paula, ela ressaltou a importância do jogador de futebol entender para além do futebol. Além disso, ela reforçou que o empresário do Gerson poderia orientá-lo pensando em um futuro próximo, uma vez que Gerson é um dos principais nomes do Flamengo e vem defendendo a Seleção Brasileira.


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“A importância do jogador ser politizado. Se eu fosse o empresário do Gerson, eu falaria pra ele sobre o fato dele ir pra um clube que hoje não vai ter a oportunidade de jogar as grandes ligas em função de ter sido banido a Rússia em função da guerra. Eu acho que isso pesaria você orientar o atleta, assim, eu entendo o ganho financeiro. Mas a vida vai além disso. E o Gerson teria a condição talvez de ganhar até três vezes mais. Eu acho que se ele fica mais um ano aqui, vai pra Seleção Brasileira, disputa uma Copa do Mundo, o valor dele talvez iria triplicar”, disse.

Gerson a caminho da Rússia

Gerson, um dos principais jogadores do Flamengo nos últimos anos, vive seus últimos momentos com a camisa do Rubro-Negro no Mundial de Clubes. Ele vai deixar o clube carioca a caminho do Zenit, da Rússia, após o torneio.

Dessa forma, a jornalista Juliane Santos, reforçou sobre a importância da conversa real entre empresário e jogador, principalmente se tratando de um país em guerra. Assim, para ela, Gerson e seu agente estão pensando apenas no futebol e na questão financeira, deixando o lado político de lado nessa decisão.

“Não sei se ele sabe de fato o que vem acontecendo na Rússia, como a Ana trouxe, se o empresário realmente está cuidando de toda essa parte, deveria, assim, dar esse alô para ele. Olha, acontece e vamos ver lá. E o que isso vai representar na sua carreira? Você vai vestir uma camisa de uma nação que está em guerra com outra e que provocou a guerra. O quão isso é importante. Então, estão vendo campo e bola. Isso é nítido. Só campo e bola, a questão financeira. E isso foi ensinado muito para os jogadores brasileiros”, afirmou.

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