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·19. Dezember 2025

Ex-Vasco lamenta final no Maracanã e contraria decisão: “Obviamente em São Januário”

Artikelbild:Ex-Vasco lamenta final no Maracanã e contraria decisão: “Obviamente em São Januário”

A escolha do Maracanã como palco da decisão da Copa do Brasil acomodou, mas não convenceu vascaínos — ou ao menos nomes históricos do clube. Em entrevista, o ex-lateral Gilberto, campeão brasileiro e da Mercosul pelo Vasco, afirmou que se tivesse voz ativa na definição, não descartaria São Januário para final contra o Corinthians, neste domingo (21). 

Vasco e Corinthians voltam a se enfrentar às 18h deste domingo após o empate sem gols na ida, disputada na Neo Química Arena. Com a igualdade no primeiro confronto, quem vencer no Maracanã levanta o troféu da Copa do Brasil e garante vaga direta na fase de grupos da próxima edição da Libertadores.


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O Cruz-Maltino definiu, em consenso entre diretoria e elenco, que a final deveria ocorrer mesmo no Maracanã, repetindo o local das semifinais contra o Fluminense. Após o duelo em São Paulo, o goleiro Léo Jardim chegou a explicar os bastidores da escolha e o entendimento interno sobre o palco do jogo.

“[…] São Januário é a nossa casa, mas o Maracanã é um estádio onde todo jogador sonha jogar, ainda mais uma final. Tem o gramado melhor, a capacidade de torcedores que vão poder estar presentes”, disse. 

São Januário como símbolo

Gilberto, no entanto, ressaltou o peso histórico e emocional de São Januário em confrontos decisivos. Para o ex-jogador, o estádio oferece um ambiente de pressão único para os adversários, pela proximidade da torcida com o campo e pela atmosfera em jogos de mata-mata.

“Se eu pudesse, obviamente jogaria em São Januário. Tem muito mais pressão, a torcida fica muito mais próxima. Para todo jogador que já disputou jogos decisivos ali, com aquela torcida incentivando o tempo todo, São Januário é diferente”, iniciou. 

O ex-lateral também recordou a final do Mundial de Clubes de 2000, disputada contra o Corinthians no Maracanã. Ele explicou que, naquela ocasião, o clube nada pôde fazer visto que a escolha do estádio partiu da Fifa, organizadora do torneio.

“No Mundial, por conta da Fifa, o jogo foi para o Maracanã. Mas, hoje, se eu pudesse opinar, escolheria São Januário. A torcida faz um caldeirão, e vencer o Vasco em São Januário é muito difícil”, completou. 

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Diniz em festa com torcedores no Maracanã – Foto: Matheus Lima/CRVG

Templo sagrado

Mesmo defendendo o estádio de São Cristóvão, Gilberto reconheceu o simbolismo do Maracanã e relembrou a atmosfera da decisão de 2000. O estádio recebeu cerca de 73 mil torcedores àquela ocasião, incluindo grande presença de corintianos. 

“A gente jogou para quase 80 mil pessoas, com duas torcidas no estádio. A torcida do Corinthians compareceu em peso, e a nossa também. Isso mostra a força do torcedor vascaíno. Jogar no Maracanã é algo mágico. Eu não tive a felicidade de atuar no novo Maracanã, mas era uma emoção muito grande”, disse.

Ao encerrar, o ex-jogador voltou a destacar a força histórica de São Januário, sem desmerecer o peso simbólico do Estádio Mário Filho: “Sempre vai ser o caldeirão vascaíno. Lá onde o Vasco se impõe mais. Mas o Maracanã carrega toda essa história”, concluiu. 

Vasco x Corinthians

Com o Cruz-Maltino de mandante e o placar zerado, a final permanece aberta para este domingo. Uma vitória simples definirá o campeão no tempo regulamentar ou, em caso de novo empate, seguirá para os pênaltis. A bola rola às 18h para o último compromisso do calendário nacional em 2025.

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