Esporte News Mundo
·31. Dezember 2025
Expectativa alta e realidade frustrante: o ano do Inter em 2025

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A temporada de 2025 começou com ambições no clube. O Internacional traçou como meta competir em alto nível em todas as frentes: Campeonato Gaúcho, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Libertadores. O discurso era de protagonismo e de briga por títulos.
O desfecho, porém, ficou distante do planejamento. O clube encerrou o ano com apenas uma conquista, acumulando eliminações precoces, instabilidade técnica, crises internas e uma luta contra o rebaixamento que só foi resolvida nas rodadas finais.
O início do ano reforçou a confiança da torcida. Embalado por uma longa sequência de jogos sem derrota no fim do Brasileirão anterior, o Inter entrou forte no Campeonato Gaúcho. A campanha foi irretocável: invencibilidade, desempenho sólido e domínio nos clássicos.
Na decisão estadual, a equipe venceu o rival fora de casa no primeiro confronto e confirmou o título diante de sua torcida, encerrando a competição com nove vitórias e três empates. A taça estadual estava dentro do roteiro traçado pela diretoria e parecia o primeiro passo de um ano promissor.
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Internamente, o clube trabalhava com objetivos claros após o Gauchão: avançar ao menos até as quartas de final nas competições eliminatórias e finalizar o Campeonato Brasileiro entre os primeiros colocados. No entanto, a partir do segundo trimestre, o desempenho caiu de forma assustadora.
O que se viu foi uma sequência de decisões equivocadas, perda de confiança do elenco e um ambiente cada vez mais instável.
A trajetória na Copa do Brasil começou com dificuldades inesperadas. Diante do Maracanã, time cearense, o Inter teve enorme dificuldade para construir o resultado em casa, vencendo pelo placar mínimo após uma atuação pouco inspirada.
Nas oitavas de final, o time foi eliminado pelo Fluminense, sem conseguir impor vantagem no confronto. A queda marcou o início de um período turbulento, dentro e fora de campo.
Pouco antes da eliminação, uma polêmica envolvendo a vida pessoal dos jogadores ganhou grande repercussão pública. Alguns jogadores teriam traído suas esposas com a filha de um empresário influente do clube. A partir dali, o grupo não conseguiu retomar o equilíbrio emocional nem apresentar regularidade.
A campanha continental também terminou de forma precoce. O Internacional foi superado pelo Flamengo nos dois jogos do mata-mata pelas oitavas, com derrotas tanto fora quanto dentro de casa. Pouco depois, voltou a enfrentar o mesmo adversário pelo Brasileirão e sofreu nova derrota.
Antes do jogo decisivo da eliminação, uma ação promocional planejada pelo clube acabou se tornando símbolo da temporada. Uma tentativa de criar clima de apoio nas arquibancadas resultou em atraso no início da partida, o ato ficou conhecido como “chuva de papéis picados”.
No Campeonato Brasileiro, os primeiros resultados mantiveram o otimismo. Empates e vitórias expressivas reforçaram a sequência invicta iniciada no ano anterior. Contudo, a consistência não se sustentou.
O time passou a alternar más atuações, sofreu derrotas elásticas em sequência e perdeu competitividade. A pressão aumentou e culminou na troca no comando técnico.
Roger Machado deu lugar ao experiente Ramón Díaz após derrota no Gre-Nal 448 em pleno Beira-Rio. O aproveitamento, contudo, seguiu baixo, com derrotas marcantes, incluindo uma goleada por 5 a 1 para o Vasco, já na reta final obrigou a mais uma nova mudança no banco de reservas.
Faltando apenas dois jogos, o clube apostou em Abel Braga para tentar evitar o pior. A permanência na elite só foi confirmada graças à combinação de resultados paralelos.









































