Fator inesperado pode mudar os planos de Neymar no Santos | OneFootball

— Continua depois da publicidade —

Neymar voltou aos gramados no último sábado (1º), quando entrou no segundo tempo do empate contra o Fortaleza. Apesar do retorno antecipado, após se recuperar de uma lesão, a sequência do camisa 10 pode ser comprometida por um fator inesperado.

Na próxima quinta (6), o Santos enfrenta o Palmeiras, no Allianz Parque. O gramado sintético do estádio do rival paulista é a principal preocupação do clube e do estafe do jogador neste retorno, depois de seis semanas sob cuidados do departamento médico.

Desde que voltou ao futebol brasileiro, o craque ainda não entrou em campo no Allianz Parque. Em vez disso, o camisa 10 chegou a criticar o gramado do estádio em agosto, tornando-se uma das vozes mais ativas entre os jogadores na campanha contrária à utilização do piso sintético nas competições nacionais.

“Jogar no Allianz, para mim, é impossível. Jogar em Society é algo que incomoda qualquer jogador, independentemente das lesões” declarou Neymar.

Vojvoda prega cautela

O técnico Juan Pablo Vojvoda admite que a presença do atleta pode ter peso neste período de luta contra o rebaixamento, porém ressalta a necessidade de considerar o contexto completo antes de tomar qualquer decisão.

“É preciso tomar decisões com a cabeça fria, com a lógica. Eu o quero até o fim do ano. Quero Neymar bem em todos os jogos. Vou conversar com ele. Não é porque joga ou fica fora que pensa mais nele. Neymar pensa nele. Você acha que não sente? Sente essa camisa mais do que ninguém, ganhou tudo aqui. Mas também é preciso colocar-se no lugar dele. Vamos tomar a decisão com a cabeça fria. Quero o Neymar cada vez melhor. Vamos conversar com ele, com seu estafe. Tenho torcedores gritando o tempo todo, e eu quero tomar decisões com raciocínio. É ser inteligente para tomar a melhor decisões para o Santos“, revelou o argentino.

Protesto contra o gramado sintético

Durante um protesto em fevereiro, Neymar utilizou suas redes sociais para divulgar uma nota afirmando que “futebol profissional não se joga em gramado sintético”.

A declaração veio antes de o jogador atuar, pela primeira vez, em um campo desse tipo no Brasil, o que aconteceu meses depois. Em setembro, na última partida antes de sofrer uma lesão na coxa, o atacante enfrentou o Atlético-MG e voltou a manifestar sua insatisfação com as condições do gramado.