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·15. August 2025
'Flamengo não se garante': Comentarista aponta falha crônica no ataque e faz alerta

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·15. August 2025
Desde o início do ano o Flamengo sofre com uma sina de não ser efetivo na mesma medida que é dominante.
André Rocha analisou o problema e comentou sobre a tática de Filipe Luís, depende de um Flamengo que ainda não se mostrou capaz.
Para o jornalista, o grande ponto dessa questão que tem incomodado no Flamengo é o fato do time ser adepto de um sistema que te dá a chance de ser efetivo, mas também te cobra por isso. O Rubro-Negro tem executado somente uma parte do plano.
"A grande questão para mim é o seguinte. Essa tática, essa estratégia de você pressionar o adversário, você amassar o adversário, historicamente, se você analisar, ela é feita por equipes que se garantem na frente. É time que sabe que se amassar vai meter dois, vai meter três. Se o adversário não respirar, você vai ter grande chance de ser efetivo", diz André Rocha.
O Mengão até tem conseguido, em especial nos últimos dois jogos, uma vantagem sobre o adversário. Porém, não o suficiente para quando chegar no segundo tempo, somente administrar. Logo, tem sofrido com sustos.
André Rocha analisa esse problema no Flamengo como crônico, definindo como o grande impedimento da estratégia de Filipe Luís. Para o jornalista, tal dificuldade já virou um convívio.
"O problema no Flamengo está sendo esse. Há muito tempo. O ataque do Flamengo não está se garantindo. Essa é a dificuldade desse modelo de jogo, dessa estratégia de pressionar, de amassar o adversário. O Flamengo está convivendo com essa dificuldade", declara.
É importante deixar claro que as coisas também tem a ver com o calendário. Jogando há semanas a cada três dias, é impossível manter um padrão de jogo onde a intensidade reina os 90 minutos. Logo, as quedas, em especial no segundo tempo, são naturais, em especial quando a partida não está controlada.
Sugerindo um caminho para a solução desse problema no Flamengo, André Rocha volta a bater na tecla de que a ótima pressão que o Flamengo faz, depende da garantia que seus atacantes vão colocar a bola para dentro.
Até por isso, usa a expressão de que o Rubro-Negro precisa de nomes que "fedem a gol".
"Você dominar o jogo é uma coisa. Você amassar o adversário, imprensar o adversário no campo de defesa, como o Flamengo faz. Perde, pressiona, toma, volta a ataca, perde, pressiona, toma, volta a atacar. Fica isso praticamente o jogo. Um período inteiro, normalmente o primeiro tempo. Você tem que ser mais efetivo. Seu ataque tem que se garantir, seu ataque tem que feder a gol", diz André.
No último jogo, contra o Internacional na Libertadores, o Flamengo levou uma vantagem mínima para a partida de volta, fora de casa, justamente neste contexto de dominar boa parte do jogo, mas não aproveitar para definir o placar.
O 2º tempo da partida preocupou a Nação, que confia num sistema defensivo sólido e que também tem aproveitado chances no ataque, para garantir a classificação na próxima quarta (20), no Beira-Rio.