Coluna do Fla
·28. Oktober 2024
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Uma possível emboscada de torcedores de organizadas do Palmeiras contra os do Cruzeiro deixou uma pessoa morta e outras 17 feridas na madrugada do último domingo (27), em Mairiporã. Por meio das redes sociais, o Flamengo lamentou o ocorrido e pediu ações conjuntas entre clubes e autoridades após o trágico episódio.
“Uma vez mais, o futebol brasileiro testemunha cenas de guerra entre torcidas rivais. Desta vez, um torcedor do Cruzeiro perdeu a vida e vários outros ficaram feridos em uma emboscada orquestrada por uma organizada do Palmeiras. Essas cenas são absurdas e inaceitáveis. As autoridades governamentais e os dirigentes do futebol brasileiro precisam unir forças para combater esse problema com ações firmes e rigorosas contra esses delinquentes”, iniciou.
“O Flamengo lamenta profundamente esse episódio trágico e se solidariza com os familiares e amigos do torcedor falecido. Desejamos ainda uma pronta recuperação aos feridos. Pedimos às autoridades e clubes coirmãos total dedicação para combatermos juntos essa violência desmedida e despropositada”, finalizou.
O trágico episódio ocorreu por volta das 5h20 (horário de Brasília) do último domingo (27), no km 65 da via, sentido Belo Horizonte. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os palmeirenses tinham acompanhado o empate por 2 a 2 entre Palmeiras e Fortaleza, no sábado (26), na capital paulista. Por outro lado, os cruzeirenses, retornavam de Curitiba, no Paraná, onde o Cruzeiro perdeu por 3 a 0 para o Athletico no Brasileirão.
As informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública deram conta de que os ônibus dos torcedores do Cruzeiro sofreram uma emboscada de organizadas do Palmeiras. Enquanto um foi incendiado, o outro teve os vidros quebrados. Além disso, José Victor Miranda, torcedor cruzeirense, morreu no local.
Em suma, a Polícia Civil vai investigar quem causou o confronto para depois responsabilizar os envolvidos diretamente na morte e nos ferimentos dos torcedores. A Máfia Azul, por sua vez, confirmou que o ataque se tratou de uma retaliação ao confronto que as organizadas protagonizaram em 2022, em Carmópolis de Minas. As torcidas nutrem uma rivalidade desde os anos 1990, com inúmeros episódios de conflitos dentro e fora dos estádios.