Jogada10
·13. Mai 2025
Grupo de sócios pede apuração de possível conflito de interesses no Vasco

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Um grupo de cerca de 100 sócios do Vasco enviou ofício ao presidente Pedrinho e aos presidentes dos outros quatro poderes do clube, na última sexta-feira (9). Assim, o intuito do documento foi solicitar esclarecimentos do caso de suposto conflito de interesses e gestão temerária do presidente da Assembleia Geral, Alan Belaciano. A informação é do portal “ge”.
Essa manifestação teve início em janeiro e agora reapareceu depois de 100 dias sem resposta por parte dos poderes do clube carioca. Os questionamentos são sobre a transparência da participação de Belaciano nas negociações com credores trabalhistas no processo de recuperação judicial do clube e da SAF.
Em janeiro, João Riche pediu 15 dias para os esclarecimentos acerca das dúvidas e depois estabeleceu mais um prazo de 30 dias. No momento, já se passaram 115 dias desde o primeiro pedido.
Os documentos contam com a assinatura de sete conselheiros eleitos com Pedrinho e um suplente, o ex-médico do Vasco Clóvis Munhoz. Além disso, os sócios pedem ao presidente do Conselho Deliberativo, João Riche, a abertura de comissão de inquérito.
“…há indícios de que o Sr. Alan Belaciano atuou simultaneamente em ‘dois lados’ de matérias sensíveis ao Clube: por um lado, representando interesses de terceiros credores em ações judiciais contra o CRVG, e por outro, conduzindo ou participando de negociações em nome do próprio CRVG e, possivelmente da Vasco da Gama SAF, para quitação de passivos trabalhistas. Tal situação, se comprovada, configuraria grave conflito de interesses, violando princípios basilares de lealdade e zelo com o patrimônio do Vasco, além de possivelmente enquadrar-se como ato de gestão temerária nos termos do nosso Estatuto”, diz um trecho do novo documento.
O presidente do Conselho Deliberativo abriu duas comissões de inquérito em junho de 2024. A primeira voltada a investigar a venda da 777 na gestão de Jorge Salgado. A segunda, por sua vez, apura a gestão do ex-presidente Alexandre Campello.
O sócio José Américo comparou os planos de pagamentos de dívidas trabalhistas do Vasco com o de outros clubes. Assim, os cálculos são pautados no parâmetro da recuperação judicial). Sem descontos para acordos com credores que têm saldo até 150 salários mínimos (em torno de R$ 211 mil) e com desconto de 75% para saldos acima destes valores. O Vasco, então, economizaria R$ 144 milhões.