Fala Galo
·30. Oktober 2024
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Foto: Bruno Cantini / Atlético Matéria: Danielly Camargos
O que define um ídolo? Segundo o dicionário é uma celebridade por quem se tem grande admiração ou a quem se ama apaixonadamente; algo, ou alguém, que representa uma divindade. Para nós, o conceito é um pouco mais profundo. No futebol, ser um ídolo é ir além do comum. No Atlético Mineiro, ser ídolo é ultrapassar barreiras, é lutar contra o vento, é ser símbolo de uma multidão, é carregar com orgulho uma paixão alvinegra no peito esquerdo. No Galo, ser ídolo é sinônimo de sempre acreditar e disso Diego Tardelli entende muito bem!
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Don Diego, DT9, Tatatá ou, simplesmente, ídolo eterno. São muitos os apelidos para se referir a um dos jogadores que vestiu e honrou, como poucos, a pesada camisa 9 do Atlético.
Há 14 anos atrás, Diego Tardelli completava 100 jogos pelo Atlético.
HISTÓRIA NO GALO
Nunca teve moleza para o atacante em terras mineiras. Sua estreia, em 17 de janeiro de 2009, foi logo contra o maior rival do Galo, pelo Torneio de Verão, no Uruguai. Naquela partida, apesar da derrota, Diego Tardelli já mostrou para o que veio e foi o autor dos dois gols atleticanos.
No mesmo ano, pela boa atuação no Campeonato Mineiro, conquistou três prêmios do Troféu Globo Minas: o de melhor atacante, o de artilheiro e o craque do Campeonato.
O Brasileirão não foi diferente, o atacante, que já tinha caído nas graças da massa atleticana, recebendo o apelido de Tatatá, marcou 42 gols no campeonato, fechando o ano como o maior goleador do futebol brasileiro.
100 JOGOS
Em 2010, uma série de lesões impossibilitaram o jogador de ter uma sequência de jogos, mas isso não impediu que fosse um ano de grandes marcas para Diego Tardelli no Atlético Mineiro. Além do seu primeiro título, o Campeonato Estadual, há 14 anos o ídolo da massa atleticana entrava em campo pela centésima vez com a camisa alvinegra. No dia 30 de outubro de 2010, o ídolo entrou em campo contra o Botafogo pela 32º rodada do Campeonato Brasileiro.
Como homenagem, ele recebeu do, na época, vice-presidente do Clube, Daniel Nepomuceno, uma placa comemorativa aos 100 jogos disputados.
Tardelli, que sempre se mostrou muito honrado em atuar pelo Galo, agradeceu pela oportunidade que lhe foi confiada:
“Por tudo isso, sou grato ao presidente Alexandre Kalil, que me trouxe para cá, e ao Atlético, pela oportunidade de estar aqui, ao lado de uma torcida que me adora, que me ama e que continua me apoiando”, destaca.
“Os momentos que vivi aqui foram diferentes, a identificação com o clube e com a torcida. Tudo de bom aconteceu aqui dentro e é por isso que o Atlético faz parte da minha história”, completa o artilheiro.
Em 2011, Tardelli começou a temporada marcando 6 gols em 7 jogos, mas a diretoria optou por vendê-lo ao futebol russo. Em sua despedida, o camisa 9 lamentou não ter conquistado um título de expressão, mas sabia que não era o fim: “O que faltou foi um título de grande expressão. Mas sei que minha história aqui não acabou, sei que vou voltar para cá e, quem sabe, poder realizar esse sonho.”
O SONHO VIROU REALIDADE
Em 2013, Diego Tardelli retornou a Minas e foi recepcionado por cerca de 700 torcedores no aeroporto. Ele sabia da sua importância no time e prometeu que buscaria a Libertadores para o Galo.
Cumprindo a promessa, o atacante foi o vice-artilheiro com 6 gols, sendo decisivo na disputa do campeonato e um dos responsáveis por fazer a América virar preta e branca pela primeira vez.
Um ano depois, na Copa do Brasil, fez história de novo ao marcar o gol do título contra o maior rival na decisão, ganhando o prêmio de melhor jogador.
TERCEIRA E ÚLTIMA PASSAGEM
Em fevereiro de 2020, após uma temporada no Grêmio, Don Diego do Galo, como é carinhosamente chamado, retorna mais uma vez ao Atlético. Novamente, seu primeiro jogo é contra o rival. Infelizmente, aquele não foi o ano do camisa 9, que acabou se lesionando em jogo treino contra o América Mineiro e ficou fora do restante da temporada.
Foi em uma segunda-feira, dia 30 de maio de 2021, que Tardelli vestiu, pela última vez, a camisa atleticana, pelo menos como jogador. O atleta deixou o clube tendo disputado 230 partidas e balançado a rede 112 vezes, sendo, no momento, o segundo maior artilheiro do Galo no século XXI, ultrapassado apenas por Hulk. Hoje, ele vivencia como é estar do lado de fora das quatro linhas e se declara um torcedor atleticano, vibrando pelo time, ao lado da massa, como desejou em sua despedida.
O camisa 9 deixou seu nome cravado na história do Atlético como um dos maiores jogadores que já passou pelo clube. Sua história no Galo jamais será apagada e, enquanto houver uma camisa preta e branca no varal, Diego Tardelli será para sempre um ídolo eterno.
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