Hildeberto Pereira: «China? Foi duro, apanhei covid-19 e fiquei um mês no hospital» | OneFootball

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·17. Juli 2025

Hildeberto Pereira: «China? Foi duro, apanhei covid-19 e fiquei um mês no hospital»

Artikelbild:Hildeberto Pereira: «China? Foi duro, apanhei covid-19 e fiquei um mês no hospital»

Arrancou o estágio de verão do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol e o extremo Hildeberto Pereira foi o grande destaque da lista inicial de atletas presentes. O avançado esteve à conversa com os jornalistas.

É a primeira vez que cá está. Que importância vê de estar aqui no estágio do Sindicato?


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Hildeberto Pereira (HP): É a minha primeira vez aqui no Sindicato. Nos outros anos não tive a oportunidade de manter a forma aqui, porque comecei os campeonatos muito cedo. Gostei muito. Venho aqui manter a forma, em vez de estar em casa. Estamos a gostar do treinador e as suas ideias.

O estágio poderá ajudar a mostrar-se a outras equipas?

HP: É por isso que serve o Sindicato. É para os jogadores que têm dificuldade em arranjar clube terem a oportunidade de defrontar equipas de Primeira, Segunda e Terceira Liga. Puderem-se mostrar, para futuramente conseguirem uma vaga nos clubes.

Conta com experiência de Primeira Liga. Acha que isso pode dar maior mediatismo ao estágio?

HP: Estamos sempre prontos para aprender. Venho para aprender, mas também para dar conselhos aos mais jovens, para que nunca desistam, para que venham aproveitar as oportunidades do Sindicato, mesmo os que estão em casa e têm dificuldade em arranjar clube. Venham mostrar a sua qualidade e mostrar às outras equipas que estão a treinar. Sei que sou o mais batido na Primeira Liga, mas venho para treinar, manter a forma e arranjar clube.

Tem alguma preferência nesta fase para a sua carreira, entre estrangeiro e Portugal?

HP: Quero um bom projeto. Estou aqui para treinar e ganhar a minha forma. Quando chegar o momento, escolher o melhor sítio para ir, eu e a minha família.

Conta já com passagens longas e de sucesso no estrangeiro, como a Polónia e a China. Que memórias guarda?

HP: São memórias boas. Atravessamos o Mundo para isso, para termos sucesso e títulos. Aventurei-me jovem, fui para a China com 24 anos. Foi um bom projeto. Pena a covid-19, estava longe da família e a China era mais rigorosa. Foi um pouco chato. Mas fui campeão e foi uma boa aventura. Todos os jovens têm de aproveitar os bons projetos. Eu aproveitei. Se calhar ainda tinha muita carreira para fazer aqui na Europa, mas foi bom para me divertir e conseguir títulos.

A China foi o maio choque cultural que teve?

HP: Completamente. Foi duro. Foram três anos financeiramente positivos, mas em termos de vida foi um pouco duro, porque eu apanhei covid-19, fiquei um mês no hospital. Mas para conseguirmos o que queremos e termos sucesso no futebol temos de fazer sacrifícios. Foi o que fiz.

Antes da Primeira Liga, fez vários anos de formação no Benfica e jogou com vários craques agora projetados no futebol internacional. O que recorda? Quais os melhores que encontrou?

HP: Encontrei vários jovens e colegas mais velhos com muita qualidade. O Renato [Sanches], o Rúben Dias, Nélson Semedo, o Ivan Cavaleiro, que era o meu ídolo quando eu estava na formação e acompanhava muito. Não cheguei lá, mas nunca se sabe o dia de amanhã. Fico muito feliz por eles. Partilhei o balneário com eles, são meus amigos. A felicidade deles é a minha e espero que continue tudo a correr muito bem. Que continuem a brilhar na nossa seleção e continuem a brilhar lá fora. Para mim é um orgulho vê-los a brilhar. Ver jovens que saem da formação a brilhar lá fora deixa-me muito contente.

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