Central do Timão
·15. November 2025
Idealizadores da SAFIEL estimam quanto tempo levaria para Corinthians formar time de elite

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·15. November 2025

No último dia 6, a Central do Timão conversou com Carlos Teixeira e Eduardo Salusse, dois dos idealizadores da SAFIEL, que propõe pagar a dívida do Corinthians e gerir o futebol, incluindo seu patrimônio, por meio do aporte de até R$ 2,75 bilhões em ações adquiridas por torcedores e empresas. Em um dos momentos da entrevista, debateu-se quanto tempo o projeto levaria para ser capaz de financiar um elenco de elite para o Alvinegro.
Segundo Teixeira, uma estimativa razoável coloca este prazo em cerca de três anos. Salusse complementou, de forma mais otimista. “Hoje a gente tem um time que, em um mata-mata, completo, estimulado, com salário em dia, com premiações em dia, nós temos um time bom. Nós não temos muito banco (de reservas). Não temos dois times bons, como o Flamengo ou o Palmeiras tem”, afirmou.

Foto: Reprodução/Corinthians
Teixeira, então, desenvolveu seu raciocínio: “O problema é que hoje o Corinthians paga metade do salário do Fagner, do Pedro Raul… contratou muitos jogadores e não pagou. Então, quando a gente fala da parte administrativa, de acertar finanças, a curva é mais rápida. Mas quando você fala de futebol, você tem janela de contratação, o trabalho da categoria de base demora, então é muito complicado você fazer uma reversão rápida ali dentro do campo. É muito complicado.”
Ele prosseguiu, afirmando que tão importante quanto reforçar o elenco é fazer com que o Corinthians tenha autonomia sobre suas decisões, exemplificando o que quer dizer com isso. “Isso significa não precisar assinar um contrato com o treinador dizendo que você vai pagar R$ 12 milhões de multa se for demitido, ou não assinar uma renegociação de contrato com o Rojas dizendo que se você atrasar mais uma parcela ele pode ir embora no dia seguinte, sob o pretexto da inadimplência”, disse.
Para o empresário, atualmente o Alvinegro não é “dono de sua agenda”, ou seja, não consegue tomar decisões gerenciais por conta própria, devido a todos os problemas financeiros e institucionais que possui. E que, ao resolver estas questões, o cenário passaria a mudar também dentro de campo. “Nós vamos poder escolher os melhores profissionais, porque a gente vai dar um ambiente previsível e profissional para ele poder desenvolver um trabalho técnico e não para ser usado politicamente por alguém”, concluiu.
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