Jogada10
·13. Februar 2025
Modelo, produção e valores: tudo que você precisa saber sobre a bola da Penalty, criticada por Neymar
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·13. Februar 2025
A parceria de seis anos entre a Federação Paulista de Futebol (FPF) e a Penalty amanheceu no ‘olho do furacão’ nesta quinta-feira, 12, após as críticas de Neymar no clássico de ontem. Isso porque a bola da marca foi alvo de desaprovação por parte do camisa 10 do Santos e também de Hugo Souza, goleiro do Corinthians, mas não para por ai. Mesmo modelo usado no Campeonato Carioca, a bola será uma das pautas da reunião extraordinária da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) desta quinta-feira, 13.
“Com todo o respeito à marca, mas pecaram na bola. Muito ruim. Tem de melhorar um pouquinho mais para ajudar nosso campeonato”, reclamou Neymar após a derrota do Santos para o Corinthians, por 2 a 1, na Neo Química Arena. “Horrível. Desculpa a expressão, mas é horrível”, corroborou o goleiro Hugo.
Trata-se de um modelo produzido a partir de material sustentável, o S11 Ecoknit, que custa R$ 599,99 no site oficial da marca. A Penalty utiliza cerca de 62% de matérias recicláveis, reutilizáveis ou regeneráveis na produção do produto – incluindo àqueles provenientes de cana-de-açúcar. Vale pontuar que para cada bola, são aproveitadas 4,5 garrafas PETs.
Além disso, a bola conta com laminado Ecoknit, pontuado pela empresa como um material inovador e ecológico. O site divulga o produto pela “alta performance mais sustentável do mundo” e há, ainda, a versão Society – com tecnologia Termotec.
O técnico Filipe Luís, bem como Mano Menezes, treinador do Fluminense, já haviam reclamado da bola recentemente. Tite também levantou questionamentos quanto ao objeto à época em que comandou o Flamengo, entre 2023 e 2024. Não à toa, as críticas figuram entre os temas da reunião extraordinária da FERJ para debater problemas desta edição do Campeonato Carioca, nesta quinta-feira, 13.
“Gostaria que vocês perguntassem para os jogadores e jogadores de todos os times também. Essa bola da Penalty é horrível. Eu tive a oportunidade de jogar com ela e agora estou vendo eles sofrerem também”, reclamou Filipe Luís após a vitória sobre o Volta Redonda, no Carioca.
A empresa emitiu uma nota de esclarecimento após os comentários feitos por Filipe Luís na coletiva do dia 25 de janeiro, no Mané Garrincha, em Brasília.
“Em esclarecimento à declaração sobre a nossa bola S11 Ecoknit, gostaríamos de reiterar que utilizamos da mesma nos Campeonatos Carioca, Paulista, Paraense, Copa do Nordeste (CBF). A Penalty reafirma seu compromisso com a qualidade das bolas e a alta performance necessária para atender os atletas dentro dos mais rigorosos critérios. A S11 Ecoknit segue todos os parâmetros exigidos pela FIFA, conforme o Quality Programme for Footballs, e possui o selo máximo da entidade, o FIFA Quality Pro.
Entendemos a necessidade das equipes se familiarizarem e treinarem com a bola específica da competição na qual participarão. Cada atleta tem um tempo próprio de adaptação. Por isso que disponibilizamos o material antes do início do campeonato, permitindo que os profissionais tenham o máximo de contato possível com o produto. Além disso, fatores como o transporte da bola, a orientação de uso — incluindo a calibragem correta —, as características do gramado, entre outros, podem gerar variações na performance da bola.
(…) Após as declarações feitas no último dia 25, entramos oficialmente em contato, novamente, com as Federações que utilizam a S11 Ecoknit. Constatamos que não há nenhum comentário negativo em relação à bola. Centenas de clubes e atletas tiveram contato com o produto apenas neste ano.
(…) Mesmo nesse contexto, nunca houve qualquer comentário negativo. A S11 Ecoknit esteve presente em partidas disputadas pelos principais atletas do mundo, incluindo seleções como Argentina, Colômbia, Costa Rica, Equador, Paraguai e Peru. Por fim, destacamos que a Penalty está constantemente alinhada com a FIFA e as entidades parceiras”.