Muita tinta e não apresentava boas condições: árbitro de Palmeiras e Bahia relata situação do gramado | OneFootball

O Palmeiras foi derrotado pelo Bahia por 1 a 0 neste domingo (28), fora de casa, pelo Brasileirão. Após a partida, o gramado da Arena Fonte Nova foi alvo de muitas críticas por parte dos jogadores e comissão técnica do Verdão.

Relato na súmula

Na súmula da partida, o árbitro da partida, Anderson Daronco, detalhou as condições da grama do estádio da capital baiana.

Rogério Ceni, treinador do adversário, argumentou que as condições do campo prejudicariam mais o time mandante.

– Atrapalha mais o Bahia, que joga desde lá de trás, do que o Palmeiras, que só faz ligação direta. E sobre lesão, para quem joga em gramado sintético, reclamar fica feio.

Antes, em rápida entrevista coletiva, Abel Ferreira não poupou críticas ao gramado, destacando as lesões sofridas por Piquerez e Lucas Evangelista ainda no primeiro tempo em Salvador.

– Jogar em um campo com esse gramado deveria ser inadmissível. As lesões surgem justamente por causa das condições do campo, porque o pé fica preso. Se forem ver, o gramado está ‘pintado’. Você percebe que a qualidade das ações fica comprometida, a bola fica sempre quicando. É difícil jogar assim, e é verdade: quem marcasse primeiro teria vantagem. Depois do gol, o jogo praticamente acabou.

Ainda no gramado, logo após o apito final, o capitão Gustavo Gómez teve a mesma linha de raciocínio:

– Fizemos o que podíamos porque é muito difícil jogar em um campo assim. Preferimos jogar num campo sintético do que um campo assim. Tenho certeza que os jogadores do Bahia também preferem jogar num campo melhor, mas é o que tem.

E agora?

O Palmeiras volta a campo na próxima quarta-feira (1), às 19h (de Brasília) contra o Vasco, no Allianz Parque. O jogo é válido pelo Campeonato Brasileiro.

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