Portal dos Dragões
·28. September 2025
“O FC Porto é o maior de Portugal. Nem pensei quando recebi a chamada”

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Borja Sainz deu uma longa entrevista à edição mais recente da revista Dragões, na qual ‘levantou o véu’ sobre os contornos que levaram à sua transferência do Norwich City para o FC Porto, concretizada no último mercado de verão por cerca de 13,3 milhões de euros, valor que poderá atingir os 15,3 milhões mediante o cumprimento de determinadas metas.
“É o maior clube de Portugal, sempre vi jogarem aqui grandes jogadores e ganharem títulos muito importantes, então, nem pensei quando recebi a chamada. Disse logo ao meu agente que queria vir para cá e ganhar títulos”, confessou, explicando que aquilo que mais o cativou foram “as Ligas dos Campeões” já conquistadas pelo clube.
“Não é qualquer clube que ganha uma Liga dos Campeões. Muitos clubes com muito mais dinheiro dariam tudo para conquistarem esse troféu. Acho que também por isso o FC Porto é bastante reconhecido”, acrescentou.
“Desde o primeiro dia que percebi que este clube é especial e que todos aqui são parte de uma família. Assim que cheguei, recebi muito apoio dos adeptos, dos meus companheiros, do staff, do presidente e da equipa técnica. Estou muito contente aqui”, prosseguiu.
“No início, custou um bocadinho…”
Contabilizando as suas presenças, o extremo de 24 anos já alinhou em sete partidas sob o comando do técnico italiano Francesco Farioli, acumulando dois golos e uma assistência. Ainda assim, o jogador reconheceu que a adaptação inicial foi algo complicada.
“No início, custou um bocadinho, sentia-me estranho nos jogos, e a confiança não era a mesma, porque ainda não estava entrosado com os meus colegas e com as ideias do mister. Quando és novo na equipa, custa sempre um bocadinho, mas, quando entras, na dinâmica, é muito emocionante, porque sentes-te bem e, quando a equipa ganha, ficas ainda melhor”, explicou.
Essa fase acabou por ser ultrapassada: “Quando cheguei, toda a gente me ajudou muito, a equipa toda. Somos uma família que está lá quando alguém precisa, esteja bem ou mal, e acho que isso é o mais importante, porque, no dia a dia, os colegas são quem te rodeia. Digo muito isso aos meus pais, digo-lhes que me sinto em casa, porque, na verdade, tenho muitos espanhóis, aqui, também, mas não se trata disso”.
“Estou muito feliz, não só porque estamos a ganhar e a treinar bem, diariamente, mas pela família que somos. Ajudaram-me desde o primeiro dia, tenho tudo aqui, esses pequenos detalhes fazem a diferença. Estou realmente muito feliz”, afirmou.
Para concluir, o internacional sub-19 espanhol mostrou-se satisfeito com o arranque competitivo dos dragões, que contabilizam sete triunfos: “Acho que a equipa está a trabalhar bastante bem, e isso viu-se, nestes primeiros jogos. É esta a linha a seguir, porque estamos a treinar melhor a cada dia. Só pensamos num jogo de cada vez, e não no futuro”.
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