Revista Colorada
·4. November 2025
O recorde atingido pelo Inter no final de semana mas que não ajudou em nada o clube

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Os números não mentem — e, no caso do Internacional, eles escancaram um problema que vai muito além da posse de bola. No empate sem gols diante do Atlético Mineiro, o Colorado registrou 77% de posse, a 3ª maior marca do clube em jogos de Brasileirão desde 2015, quando os dados começaram a ser computados oficialmente.
Mas o dado que mais impressiona — e preocupa — é outro: nas últimas sete vezes em que o Inter teve mais de 70% de posse de bola em uma partida do Brasileirão, o time não venceu nenhuma delas. Foram quatro derrotas e três empates, um aproveitamento de apenas 9,5% dos pontos possíveis.
O levantamento revela uma tendência clara: o domínio territorial e de bola não tem se traduzido em efetividade ofensiva. Veja a lista dos confrontos:
O padrão chama a atenção: em todas essas partidas, o Inter ficou com a bola, mas sofreu para criar chances reais de gol e, muitas vezes, foi punido nos contra-ataques. A estatística reforça o debate sobre a efetividade do modelo de jogo colorado, que tem valorizado a posse, mas com pouca agressividade no terço final.
Com Ramón Díaz tentando ajustar a equipe no meio da turbulência, o dado serve de alerta: ter a bola não basta — é preciso transformá-la em resultado. E o Inter, até agora, tem mostrado que essa equação ainda está longe de ser resolvida.









































