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·12. November 2025

Palmeiras lidera tendência e Brasileirão 2026 pode ter até seis clubes que usam grama sintética

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O Palmeiras terá a companhia de cada vez mais clubes atuando em gramado sintético no Brasileirão de 2026. Com a possível presença de Athletico-PR e Chapecoense na elite nacional, a Série A pode reunir até seis estádios com superfície artificial — incluindo Allianz Parque, Nilton Santos, Arena MRV, Arena da Baixada e Arena Condá. Além disso, o Vasco tende a mandar algumas partidas no Nilton Santos durante a reforma de São Januário, ampliando o número de jogos nesse tipo de campo.

Mesmo diante do debate crescente entre atletas e dirigentes — com clubes como o Flamengo defendendo o fim desse tipo de campo —, o uso da grama artificial tem se consolidado no futebol brasileiro. Fatores como variações climáticas, agenda de jogos intensa e realização de shows em estádios impulsionam a troca da grama natural pela sintética.


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Segundo Sergio Schildt, presidente da empresa ‘Recoma’, especializada em infraestrutura esportiva, o investimento para a instalação de um campo sintético gira entre sete e nove milhões de reais, porém o custo de manutenção é muito menor que o de um gramado natural.

A manutenção de um gramado natural é dez vezes mais cara. No sintético, um único funcionário pode operar uma máquina de descompactação a cada 15 dias. No natural, são necessários cinco funcionários permanentes – explica Schildt.

Além da economia, o especialista destaca que estádios brasileiros sofrem com a falta de uniformidade da grama natural, especialmente em competições longas, e que o uso de gramado sintético permite maior aproveitamento do estádio para eventos sem prejudicar o campo.

A discussão também passa pelo desempenho e pela saúde dos atletas. Estudos recentes já observam diferenças no comportamento físico dos jogadores em tipos distintos de solo.

O fisioterapeuta esportivo Fabrício Rapello, especialista pela ‘Sonafe Brasil’, aponta que jogos em gramado sintético exigem mais fisicamente dos atletas:

Em gramado sintético, zagueiros, laterais e volantes percorrem maior distância e fazem mais ações de corrida em média e alta velocidade. Também há mais acelerações e desacelerações intensas. Por isso, é fundamental que a preparação física seja ajustada para suportar essa demanda.

Se a tendência se confirmar, 30% dos clubes da Série A poderão jogar como mandantes em campos artificiais em 2026 — consolidando uma mudança histórica no futebol brasileiro, com o Palmeiras como referência dessa transformação.

Próximos jogos do Palmeiras

  1. Santos x Palmeiras – Campeonato Brasileiro – 15/11 – 21h (de Brasília)
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