"Porto e Benfica lutaram pelo domínio dos árbitros" - Confirmado favorecimento a rivais do Sporting | OneFootball

"Porto e Benfica lutaram pelo domínio dos árbitros" - Confirmado favorecimento a rivais do Sporting | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Leonino

Leonino

·28. Oktober 2024

"Porto e Benfica lutaram pelo domínio dos árbitros" - Confirmado favorecimento a rivais do Sporting

Artikelbild:"Porto e Benfica lutaram pelo domínio dos árbitros" - Confirmado favorecimento a rivais do Sporting

Eduardo Dâmaso confirma favorecimentos a Benfica e Porto, rivais do Sporting

|


OneFootball Videos


Eduardo Dâmaso, Diretor Geral Editorial Adjunto do CM/CMTV escreveu, na sua mais recente publicação no jornal Record, sobre a recente entrevista de Frederico Varandas e disse que o Presidente do Sporting "teve coragem" nas palavras que proferiu e confirmou que "Porto e o Benfica lutaram pelo domínio dos árbitros em todas as suas dimensões".

"O presidente do Sporting disse aquilo que é de uma meridiana evidência. Para quem não se mete em trincheiras clubísticas, em paixonetas que escapam à racionalidade da velha explicação de que o futebol é apenas a coisa mais importante das menos importantes na vida, a história dos últimos 40 anos é aquela que está nas suas declarações", começou por escrever.

"Não preciso que Frederico Varandas o diga para que eu próprio saiba como se fizeram e desfizeram vitórias, como se construíram campeões e entregaram títulos. Mas ele disse-o, sintetizou-o nos ‘40 anos disto’, e fez bem. Teve coragem. O Porto e o Benfica lutaram pelo domínio dos árbitros em todas as suas dimensões. Dentro do campo e fora dele. Na Federação Portuguesa de Futebol e nos ‘tribunais’ desportivos. Na criação de árbitros de aviário (...) ou de transformação das claques em guardas pretorianas".

"Nestas coisas, o tempo demora a passar e a história constrói-se num movimento de enorme lentidão. Basta ver como a liderança de Pinto da Costa afunilou num reduzido leque de pessoas, praticamente todas nada recomendáveis, para perceber como tudo aquilo funcionava numa duplicidade de valores. Tinha uma dupla contabilidade, uma dupla verdade e zero moral".

"Agora, a realidade histórica do poder no futebol vai-se construindo com factos de outra cor. Os pagamentos da gestão de Luís Filipe Vieira ao Vitória de Setúbal, a contrapartida de um jogador que, na verdade, nunca jogou, o assessor dos sadinos que confirma como tudo rolava nas relações entre os clubes, o juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça que resolve e fatura com o futebol, metáfora de outras colaborações indecorosas do mundo judicial com esse Benfica irreconhecível".

"Quanto mais vamos conhecendo, mais imperioso é garantir competições limpas e íntegras como condição absoluta de sobrevivência da indústria do futebol. Em tempos eleitorais para a Federação Portuguesa de Futebol, por exemplo, seria bom que os potenciais candidatos, já propostos ou putativos, dissessem ao que vão. Até agora, nem sequer a velha máxima lampedusiana de mudar alguma coisa para que nada mude se ouviu. Só tricas de bastidores", concluiu.

Impressum des Publishers ansehen