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·26. September 2025

Roberto Assaf: Milagre Rubro-Negro e de Rossi em La Plata

Artikelbild:Roberto Assaf: Milagre Rubro-Negro e de Rossi em La Plata

O Flamengo conseguiu o milagre. Perdeu o jogo, por 1 a 0, mas ganhou nos pênaltis, por 4 a 2, após duas defesas de Rossi. Curiosamente argentino, e ex-jogador do Estudiantes, que acabou sendo o grande herói do confronto. Na realidade, o Flamengo teve mais sorte que juízo, após desperdiçar a oportunidade de enfiar uma goleada no Maracanã.

É sempre interessante e positivo errar previsões, como ocorreu aqui. Mas não se pode alimentar o oba-oba de diretoria, torcida em geral e mídia. E sim fazer cobranças, jogar a responsabilidade sobre todos. Pois caso contrário os responsáveis pelos confrontos se sentem mais poderosos. Não vamos mudar a postura.


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Dureza…

Não é fácil um jogo destes. O Rubro-Negro enfrentou um time argentino, jogando a segunda partida fora de casa. Um ambiente hostil, diante de um adversário de larga tradição no torneio, com quatro conquistas. Mas somente uma como local – duas fora e outra em campo neutro. O Estudiantes não possui hoje uma grande equipe.Mas está entre os principais clubes de um país que ganhou a metade das seis decisões de Copa do Mundo que disputou. O que o torcedor – um ser eventualmente fanático e de pouco conhecimento do assunto e da história – normalmente não leva em conta, pela dita ignorância ou por total desinteresse.

A quantidade de erros do Flamengo de 2025 é espantosa, quando se trata de um clube gigante, com infraestrutura de europeu, um elenco caríssimo, que recebe em dia, e uma torcida fiel e presente. O desespero de todos – CT e diretoria – já estava evidente quando o treinador – que se considera um Rinus Michels – escalou reservas para enfrentar o Vasco, domingo passado. Foi apoiado, é claro, pelo comando, que garantira, aliás, ao contrário, ou seja, que a prioridade seria o Brasileiro.

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Flamengo comemora a classificação à semifinal da Libertadores. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Como foi a classificação do Flamengo

O Flamengo fez hoje um jogo irregular, mas está nas semifinais da Libertadores, para encarar outro argentino, o Racing, jogando a segunda partida em Avellaneda, culpa da péssima campanha da primeira fase do torneio, quando quase ficou de fora diante de um medíocre time da Venezuela, o Deportuvo Tachira, que empurrou os confrontos de volta para fora de casa.

A estratégia de fazer um cadenciar a partida, para evitar o provável ritmo acelerado dos argentinos, funcionou, como jogo defensivo, na primeira meia hora, quando o Rubro-Negro começou a recuar, até pela necessidade de pressão do adversário, por necessitar de gol e por estar em casa. O Estudiantes procurava assustar, impondo velocidade, e lançando bolas na área, mas não criava dificuldades. Em dado momento, o Flamengo voltou a equilibrar. E, curiosamente, o visitante é que criou as melhores oportunidades, em conclusões de Pedro, que Facundo Rodriguez evitou, e outras duas de Saul, que saíram rente à trave direita.

Quando o Flamengo acreditou que estava confortável, permitiu um cruzamento, que Benedetti acertou de primeira, em chute cruzado, em falha de Rossi, que deu a vantagem de 1 a 0 aos argentinos, e o empate no confronto, ao fim da etapa inicial.

No segundo tempo

O Estudiantes voltou para o segundo tempo disposto a fazer o segundo gol, e não conseguiu fazê-lo nos 10 primeiros minutos, o que era o principal objetivo, mas o placar permanecia igual e sem qualquer previsão final. O Flamengo demorou a mexer, como faz habitualmente, e mal, lançando Luiz Araújo, que há muito não vê a cor da bola, e Bruno Henrique, que é decisivo, mas sacou Pedro, que não pode ser substituído. E mantém Samuel Lino, que é uma espécie de Caldeira dos tempos modernos.

O Rubro-Negro, por jogar fora de casa, ficou numa situação complicada, porque não tem a força do Maracanã a seu lado, e uma reação, em caso de novo acidente, se torna improvável. O Estudiantes pôs uma dupla ofensiva, para surpreender na rapidez, o que deixou o time carioca ainda mais preocupado, dependendo de um lance individual, de craque, para evitar o pior. Aos 28, Benedetti fez 2 a 0, mas estava em evidente posição irregular.

O Flamengo trocava muitos passes, incluindo os errados, e não conseguia encontrar uma solução. Tal seria. Falta um técnico. Como dito, o Flamengo tem uma quantidade enorme de prós, já citados, mas não consegue transformá-los em resultados convincentes. No fim, a partida entrou no momento do desespero. E como era de se esperar, ali, a decisão acabou nos pênaltis.

Vitória nos pênaltis

Comentários sobre pênaltis são simples: o Flamengo acertou todos, muito bem cobrados, e o Estudiantes desperdiçou dois, com defesas de Rossi, e acabou ganhando a partida que perdeu. Marcaram Jorginho, Luiz Araújo, Carrascal e Léo Pereira. Dos platenses. fizeram Sosa e Cetré, e dois erraram, Benedetti e Ascacibar.

Mas as cobranças vão continuar. Vamos repetir: a quantidade de erros do Flamengo de 2025 é espantosa, quando se trata de um clube gigante, com infraestrutura de europeu, um elenco caríssimo, que recebe em dia, e uma torcida fiel e presente.

O Racing é muito superior ao Estudiantes. Um recado aos responsáveis pelo futebol do Flamengo: vejam o Campeonato Argentino na TV.

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