SÃO PAULO SOFRE MAIS DO QUE DEVERIA, MAS CONSEGUE VENCER E ABRE VANTAGEM NA COPA DO BRASIL | OneFootball

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AVANTE MEU TRICOLOR

·1. August 2025

SÃO PAULO SOFRE MAIS DO QUE DEVERIA, MAS CONSEGUE VENCER E ABRE VANTAGEM NA COPA DO BRASIL

Artikelbild:SÃO PAULO SOFRE MAIS DO QUE DEVERIA, MAS CONSEGUE VENCER E ABRE VANTAGEM NA COPA DO BRASIL

Pablo Maia festeja o gol marcado para abrir o placar (Rubens Chiri/SPFC)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo


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Foi um jogo de dois tempos distintos, é necessário antes de tudo falar. No primeiro, um São Paulo com dificuldades. No segundo, o rolo compressor habitual de Hernán Crespo.

Seja como for, em ambos o Tricolor marcou gols e garantiu uma tranquila vitória por 2 a 1 sobre o Athletico-PR, na noite desta quinta-feira (31), no Morumbi, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

Agora, o clube paulista leva vantagem para a volta. Poderá até empatar na semana que vem, em Curitiba (PR), que se classificará para as quartas de final.

Com ambos os times usando escalações alternativas, a etapa inicial foi marcada pela pasmaceira. O São Paulo tinha uma posse de bola improdutiva ante um adversário retrancado. Para piorar, Wendell saiu de campo contundido com 14 minutos de jogo.

Felizmente, Pablo Maia, uma das novidades nos 11 iniciais, encaixou um belo chute de longe para abrir o placar e tranquilizar as coisas no Morumbi.

Na etapa final, titulares dos dois lados entraram em campo e o ritmo e nível melhorou. Com isso, mais gols saíram. Ferreirinha marcou após excelente jogada de Rodriguinho. Mas na operação abafa, o clube do Morumbi deu o espaço e tomou um gol besta no final.

Seja como for, o resultado amplia a sequência atual de Crespo para quatro vitórias seguidas, algo inédito nesta temporada.

O Tricolor volta a campo às 20h30 (de Brasília) de domingo (3/8), contra o Internacional, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro. O duelo de volta com o Athletico é às 19h30 (de Brasília) da próxima quinta-feira (6/8).

O JOGO

Apesar da noite fria e das escalações alternativas de ambas as equipes, a impressão inicial era de que a noite seria agitada no Morumbi. Tudo graças a um lance aos 5, onde Alan Kardec apareceu livre na área para desviar com perigo após falha generalizada da zaga são-paulina.

A empolgação por um duelo mais movimentado, contudo, logo caiu por terra. O que se seguiu foi um São Paulo que abusou da manutenção da posse de bola e das trocas de passe sem nenhuma objetividade diante de um adversário que trancou a casinha com duas linhas de marcação e sem ter a opção de velocidade como escape para conseguir algo.

Assim, o que se seguiu foi um jogo chato, ruim e pragmático de ataque (improdutivo) contra defesa (ineficiente). Sem maiores alternativas, o Tricolor passou a apostar nas bolas longas para tentar romper as linhas adversárias e ter as suas esperadas chances.

Aos 14, um dos poucos momentos de destaque, no caso negativo e lamentável. Wendell tentou dominar uma dessas bolas longas, acabou sentindo uma fisgada no superior da coxa direita e desabou no chão sem conseguir firmar o pé no chão, tendo de ser substituído pela contusão.

Mas tal como aconteceu contra o Corinthians, quando Oscar também saiu lesionado na mesma minutagem, a alteração parece ter servido para o técnico Hernán Crespo arrumar as coisas. Enzo Díaz entrou e foi jogar na ponta-esquerda. Ferreirinha ocupou a direita. E no 3-4-3 o Tricolor aumentou a intensidade.

Aos 30, a pasmaceira que já incomodava se despediu em um dos lances armados pela nova formatação tática, após jogada de fundo de Enzo, primeiro foi Marcos Antônio quem finalizou. A bola explodiu na marcação e sobrou para Alan Franco ajeitar e Pablo Maia, de primeira, chutar colocado às redes e abrir o placar.

Os pontas são-paulinos ainda arrumaram algo a mais. No último lance da primeira etapa, Ferreirinha deu passe na medida para André Silva de trivela invadir a área e, cara a cara com o goleiro Santos, chutar fraco para a defesa, perdendo excelente chance.

Na volta do intervalo, a impressão era de que o cenário de domínio absoluto tricolor se manteria (inclusive com Arboleda vendo a zaga paranaense tirar um cabeceio seu em cima da linha), mas o Athletico colocou em campo alguns titulares e conseguiu ao menos diminuir um pouco a ampla vantagem.

A partida ficou mais aberta, mais intensa e com mais amplitude para os dois times armarem e rotacionarem melhor. O Athletico saiu mais para o jogo e deu os espaços necessários para o São Paulo imprimir, se não o mesmo domínio de jogo, a intensidade habitual que vinha mostrando nos últimos jogos.

Nesse cenário, a vitória foi definida aos 31. Rodriguinho passou como quis pela marcação de Patrick, pedalou para cima do defensor da sobra, Felipinho, e tocou na medida para Ferreirinha, no miolo da zaga, empurrar e marcar o 2 a 0.

A impressão era de que a goleada viria. Logo no lance seguinte, Enzo Díaz acertou a trave em uma finalização, mas o abafa dos mandantes deu ruim com os espaços deixados na marcação e, aos 41, os visitantes diminuíram, com Viveros desviando cruzamento e diminuindo o placar.

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