"Sporting está ao alcance de Benfica e Porto": Vítor Pinto alerta os leões | OneFootball

O Sporting tem dominado a Liga Portugal Betclic, com um registo perfeito de vitórias. O subdiretor do jornal Record, Vítor Pinto, reforça que "o Sporting pode pôr a tocar os oito violinos", fazendo alusão às vitórias conquistadas até ao momento pela equipa de Rúben Amorim. A estabilidade do Clube, que contrasta com os problemas vividos por Benfica e Porto, parece ser a chave para o favoritismo dos leões. No entanto, sublinha que os verdes e brancos "não podem adormecer".

"O Benfica ao não ter decidido e tomado as decisões difíceis no final da época passada [...] colocou-se em risco de transferir para esta temporada as réplicas dos abalos sísmicos do final da época", explica. A instabilidade no clube da Luz, desde os conflitos internos à mudança de treinadores, tem dado vantagem ao Sporting, que surge como o mais coeso dos três grandes, segundo o jornalista.

"O Porto, com Vítor Bruno, algumas vezes a ser questionado com alguns assobios no Dragão, perdeu apenas três pontos em relação ao Sporting". Este dado é visto como um alerta por Amorim, que, segundo o jornalista, “não está desatento” e sabe que ainda há um longo caminho a percorrer.

Outro fator a considerar, segundo Vítor Pinto, é a exigente campanha europeia do Sporting, que implica deslocações e jogos contra equipas de alto calibre como Manchester City e Arsenal. "Rúben Amorim está consciente [...] e tem também a Liga dos Campeões, que pode dividir de alguma forma o foco", ressalva o jornalista. No entanto, Vítor Pinto acredita que o treinador não permitirá que o campeonato seja prejudicado, mantendo o objetivo de aumentar a vantagem semanalmente e fazer soar “cada vez mais violinos”.

"O Sporting ainda está ao alcance quer do Porto quer do Benfica", destaca, apontando para a importância dos confrontos diretos entre os grandes. "Veremos se a vantagem crescerá ao ponto de as palavras de Bruno Pinheiro fazerem sentido", conclui, referindo-se à possibilidade de o Sporting criar uma distância inalcançável na liderança caso continue com a atual forma.