Zerozero
·7. Januar 2025
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·7. Januar 2025
Estamos longe de ser donos da verdade, mas acreditamos que nem o adepto leonino mais otimista acreditaria que, depois da fase menos positiva com João Pereira, o Sporting iria conseguir passar 'vivo' em Guimarães e triunfar frente a Benfica e FC Porto. Pois bem, Rui Borges tem o mérito de ter ido buscar os jogadores ao fundo do poço e de ter carimbado a passagem do conjunto de Alvalade à final da Taça da Liga.
Depois do triunfo na meia final desta terça-feira frente ao FC Porto por 1-0, haverá título ao quarto jogo ao serviço do clube?
Por muito que a Taça da Liga seja olhada com algum 'desprezo', o facto de se estar a disputar um clássico e um lugar numa final fez-se sentir nas escolhas iniciais de ambos os treinadores.
Tanto Rui Borges como Vítor Bruno fizeram apenas duas alterações em relação ao último onze que haviam apresentado, num sinal claro de ambição.
Do lado leonino, Fresneda e Maxi Araújo renderam Eduardo Quaresma e Geovany Quenda; do lado azul e branco, Cláudio Ramos e Nico González entraram para os lugares de Diogo Costa e Alan Varela.
Ainda que os dez primeiros minutos tenham servido para as equipas se estudarem, a verdade é que o FC Porto não demorou a assumir as rédeas do encontro. Com Martim Fernandes, Eustáquio, Mora e André Franco a apresentarem uma boa dinâmica conjunta, os dragões aproveitaram a lesão precoce de Matheus Reis para explorar o lado esquerdo da defensiva leonina.
Os dragões conseguiram não só encontrar espaços nas costas da linha média do FC Porto, mas também condicionar a primeira fase de construção do conjunto de Alvalade. Ainda assim, as situações mais perigosas foram remates ao lado de Nico González e Rodrigo Mora.
Ultrapassado o período de sufoco, o Sporting foi crescendo a partir dos 35' e terminou mesmo a primeira parte por cima.
Depois de meia hora muito apagado, Gyökeres conseguiu soltar-se, foi explorando a profundidade e desgastou a defesa adversária da forma exímia como habitualmente o faz. Assim, a primeira ameaça do sueco surgiu aos 41', com um remate que passou perto da baliza de Cláudio Ramos.
Mesmo assim, o nulo manteve-se até ao intervalo.
O bom final de primeira parte do Sporting prolongou-se até ao início da etapa complementar e os leões chegaram mesmo à vantagem logo a abrir.
Num lance algo confuso, Quenda conduziu da direita para o meio e, depois de um desvio num defesa adversário, o esférico chegou até Gyökeres. Com o sueco isolado na cara do guarda-redes, não precisamos de dizer qual foi o desfecho, certo?
Pois bem, bola no fundo das redes à guarda de Cláudio Ramos e o 31º tento da temporada para o camisola 9. Sim, caro leitor, ainda estamos em janeiro...
Com necessidade de ir atrás do resultado, Vítor Bruno mexeu: um desinspirado Pepê deu lugar a Zaidu, sendo que Galeno subiu no terreno para extremo. Ainda que tenha tido mais bola, o conjunto azul e branco nunca conseguiu produzir o que fez na primeira parte e os minutos foram avançando.
Os jogadores do Sporting, quase sempre bem posicionados e solidários, travaram a tentativa de reação do adversário, num cenário que colocou o conjunto leonino na final da Taça da Liga.
Conseguirá o conjunto agora liderado por Rui Borges chegar à 5º conquista na prova?