Vitória aparece entre as 20 maiores torcidas do Brasil em nova pesquisa nacional | OneFootball

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Nesta segunda-feira (28), o jornal O Globo divulgou os primeiros dados da pesquisa que considera ser a maior já realizada sobre o tamanho das torcidas brasileiras. A iniciativa, feita em comemoração ao centenário do veículo, está sendo conduzida em parceria com os institutos Ipsos e Ipec. O Vitória aparece na 16ª colocação, com 0,8% da preferência nacional.

O clube baiano superou equipes como Fortaleza, Ceará, Santa Cruz, Athletico-PR e Remo no ranking. A pesquisa ouviu presencialmente mais de duas mil pessoas entre os dias 5 e 9 de junho, em 132 municípios. Os entrevistados tinham 16 anos ou mais e puderam citar até dois clubes de sua preferência. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%.

Segundo os dados, o Vitória apresentou crescimento em relação aos números de 2022, mesmo que a variação permaneça dentro da margem de erro. A mesma oscilação positiva foi observada em outras equipes, como Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Sport, Seleção Brasileira e Remo.

Além do tamanho das torcidas, a pesquisa também investigou o nível de envolvimento dos torcedores com os clubes. Foram considerados o grau de fanatismo, o engajamento com o time, o relacionamento com a Seleção Brasileira e até a simpatia por equipes internacionais. O levantamento será publicado em partes ao longo das próximas semanas.

Na tabela geral, o Flamengo lidera com 21,2% da preferência, seguido por Corinthians (11,9%), Palmeiras (6,5%) e São Paulo (6,4%). Vasco (3,4%), Grêmio (3%), Cruzeiro (2,3%), Atlético-MG (2,3%), Bahia (2,2%) e Santos (2%) completam o grupo dos dez primeiros colocados.

O Vitória aparece logo atrás da Seleção Brasileira, que tem 0,9%, e à frente de outros clubes tradicionais do Nordeste. Fortaleza (0,7%), Ceará (0,7%) e Santa Cruz (0,6%) figuram nas posições seguintes. Athletico-PR e Remo dividem a 20ª colocação, ambos com 0,5%.

Uma das inovações da pesquisa foi permitir que os entrevistados citassem até dois clubes do coração, o que ampliou a capacidade de mensurar a popularidade dos times com mais precisão. O modelo aplicado procurou capturar não apenas a preferência direta, mas também outras formas de vínculo afetivo com as equipes.

A coleta de dados foi feita presencialmente, o que garantiu maior controle sobre a diversidade da amostra. Foram incluídas pessoas de todas as regiões do país, com diferentes perfis socioeconômicos e faixas etárias. A segmentação regional e o cruzamento com dados anteriores permitirão análises mais aprofundadas nos próximos relatórios da série especial do jornal.

O estudo é apenas a primeira parte de uma série de publicações que devem explorar outros aspectos da relação entre torcedores e seus clubes. Nas próximas semanas, novos dados serão apresentados com foco no perfil dos fãs, fidelidade ao time e engajamento em diferentes plataformas.