Zerozero
·13 December 2024
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Após o apito final concedido por Marian Barbu, que ditou o triunfo do Manchester United frente ao Plzen para a Europa League, Amad Diallo e Rasmus Hojlund entraram numa acesa discussão no relvado. Rúben Amorim, técnico dos red devils, mostrou-se satisfeito com o incidente.
«Para mim é perfeito, temos de sentir alguma coisa. Neste momento, temos de sentir isso. Termos de lutar uns com os outros é como uma família, para mim é um excelente sinal. Precisamos de sentir qualquer coisa e isso é importante», referiu, numa primeira instância.
«É uma coisa normal. Penso que é uma coisa positiva, uma coisa saudável. Por isso, deixo os jogadores e o capitão acalmarem as coisas. Se vejo que é demasiado, vou ao balneário. Mas o espaço é deles. Eles têm de falar, de discutir. Quando não queres saber, não fazes nada. Quando te preocupas, discutes com o teu irmão, com o teu pai, com a tua mãe. Para mim, é bom sinal», acrescentou.
Questionado sobre o ar apreensivo que por vezes aparenta no decorrer da partidas, o treinador luso foi perentório: «Vou ficar assim durante algum tempo [risos]. É normal que queiramos ver coisas melhores, mas depois lembramo-nos que não tivemos muito tempo para trabalhar este tipo de jogo. Penso que tivemos claramente uma falta de ritmo durante a primeira parte.»
«Eles estavam controlados... nós estávamos a controlar o jogo, mas sem muitas oportunidades, porque nos faltavam por vezes algumas jogadas para empurrar o adversário para trás. Temos de ser muito melhores e muito mais decisivos neste tipo de jogo. Portanto, sinto-me sempre frustrado porque quero ver mais», concluiu.