André Villas-Boas: “O objetivo é que o FC Porto seja ressarcido de todos os danos que sofreu” | OneFootball

O presidente do FC Porto prestou declarações esta quinta-feira durante a terceira sessão do julgamento da Operação Pretoriano. Confira o que disse ao sair do tribunal.

Relativamente às férias, foram Fernando Madureira e Sandra Madureira que as tiraram? “Sim, isso faz parte da Auditoria Forense. Fizemos a nossa Auditoria Forense, que é pública, e os factos estão comprovados…”

Ficou surpreendido com o vídeo apresentado, gravado após a Assembleia e próximo das eleições? “Sim, isso é um assunto que não se coloca. A acreditação para o ato eleitoral do FC Porto é feita com a apresentação do cartão de cidadão e do cartão de sócio do FC Porto, portanto, é um assunto que não se coloca. Não estou a solicitar que as pessoas votem com cartões de sócio que não lhes pertencem, isso não faz parte da minha índole.”

O vídeo pode deixar alguma dúvida? “Não, de forma alguma.”

Sentiu algum desconforto com as perguntas que o associavam a um provocador, em relação à sua candidatura e ao que está a ser julgado? “Sim, é importante notar que há acusação e defesa, e as pessoas têm o direito de se defender e os seus advogados de colocarem as perguntas que acharem necessárias. Estou aqui para responder com a verdade.”

Teve alguma responsabilidade no que se passou na Assembleia? “Obviamente que não, isso não faz sentido.”

Acredita que o FC Porto será compensado pelos 5,5 M€ e pelos danos que alega ter sofrido? “Estes são outros processos, o do ‘bilhete dourado’ está em curso e está relacionado com a bilhética. Como é do vosso conhecimento, o FC Porto iniciou vários processos na sequência da Auditoria Forense, e o objetivo é que o FC Porto seja compensado por todos os danos que sofreu.”

O que espera deste processo? “Enquanto sócio do FC Porto, não posso estar satisfeito com atos de violência, intimidação e coação. Acredito que as pessoas que sentiram na pele esses atos de agressão, coação e intimidação, são as mais adequadas para descrever a sua experiência e as consequências associadas. Este é um momento crucial para o processo, e caberá à acusação provar os factos.”

O que conseguiu aqui hoje? “Nada, perdi algumas horas de trabalho na minha função de presidente do FC Porto. Estou aqui como assistente do FC Porto, SAD, mas isso significa que perdi tempo na gestão diária da equipa, que é o mais importante, no planeamento e em todos os aspetos desportivos do clube e das suas modalidades.”

A noite de 13 de novembro é a mais sombria da história do FC Porto? “Sim, foi uma noite triste, os processos foram iniciados, e estamos aqui agora para responder. Este é um processo longo, mas a justiça será feita. O que sair deste processo será fundamental.”