DOMINIODEBOLA
·12 December 2025
Benzema explica impacto de Sérgio Conceição e a evolução do Al Ittihad

In partnership with
Yahoo sportsDOMINIODEBOLA
·12 December 2025

Karim Benzema analisou a sua passagem pela Arábia Saudita e comentou a chegada de Sérgio Conceição ao comando técnico do Al Ittihad, numa entrevista concedida ao L’Équipe, onde deixou várias reflexões sobre o projeto e o momento atual do clube.
O avançado francês começou por abordar o impacto da mudança para o futebol saudita:
«Um balanço muito bom, porque era um projeto global. Eu estive no início do projeto saudita com o futebol, para tentar desenvolvê-lo. Nesse aspeto, o início foi um pouco difícil, porque, para mim, foi uma mudança radical. Descobri outro futebol, outra mentalidade. Foi como recomeçar do zero, mas com toda a minha experiência em clubes na Europa, foi ficando cada vez melhor».
Benzema reconheceu que a primeira época não correspondeu às expectativas:
«Na minha primeira temporada, o meu nível futebolístico era mediano. Muito mediano, mesmo, mas estou sempre com o objetivo de progredir, porque jogo futebol com essa mentalidade, essa motivação. E, a cada vez, tenho de tentar buscar algo». Já na segunda época, destacou uma clara evolução:
«A minha segunda temporada foi muito, muito boa. Recuperei boas sensações. Com uma boa equipa, jogadores muito bons, golos e títulos».
O francês frisou ainda que o seu papel ultrapassa o rendimento em campo:
«Não assinei contrato apenas para jogar futebol. O meu papel não se resume a isso. É também desenvolver o país, ajudar os jovens jogadores sauditas aqui. Mostrar-lhes o que se pode fazer, o que se faz na Europa. (…) Não se pode pensar que aqui é fácil! Não está ao nível da Europa, mas não está longe».
Sublinhou ainda a evolução recente:
«Em três anos, o futebol já evoluiu muito aqui. Está mais físico, mais rápido e vai continuar a melhorar».
Sobre o trabalho de Sérgio Conceição no Al Ittihad, Benzema foi claro ao apontar mudanças:
«Não se pode ir mais rápido do que a música. O nível, os treinos, ainda não têm a mesma intensidade que na Europa. Mas, aos poucos, estamos a chegar lá. Nós, por exemplo, temos um treinador europeu e trabalhamos muito fisicamente. São coisas que não fazíamos antes».
Quanto ao futuro, o avançado deixou a porta aberta:
«Eu concentro-me realmente no que faço, seja nos meus últimos seis meses, seja depois, se eu renovar. (…) Na minha cabeça, estou programado para dois anos. (…) Vou jogar mais dois anos ao mais alto nível, porque estou mentalmente preparado para jogar dois anos».









































