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·6 June 2025

Bruno Henrique pede anulação de provas e faz pedido formal para levar caso à Justiça Federal

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Os advogados de Bruno Henrique, do Flamengo, entraram com um pedido nesta sexta-feira (6) de anulação das provas e decisões judiciais definidas até o momento referente ao caso do jogador no suposto envolvimento em manipulação de apostas, de acordo com o “Portal LeoDias”.

Além disso, ainda segundo o site, a defesa do atacante também solicitou que o processo seja transferido para a Justiça Federal. Eles alegam que a investigação possui caráter “transnacional” e que a Justiça do Distrito Federal não é adequada para julgar o caso. Ademais, a defesa ainda afirmou que Bruno Henrique reside no Rio de Janeiro e os outros investigados são de Minas Gerais e, por fim, citam o fato de as empresas as quais os indiciados teriam utilizado para realizar as apostas atuam fora do país


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Vale ressaltar, portanto, que essa é a segunda vez que Bruno Henrique solicita a anulação de provas. Na primeira, a defesa do atacante afirmou que “forçar cartão não era crime”, mas Justiça do DF recusou o pedido. Dessa forma, caso atendam a esse novo pedido, todo o processo e a investigação terá um novo início.

A investigação acontece pela Justiça do Distrito Federal uma vez que a partida suspeita aconteceu na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília. Bruno Henrique é acusado de tomar um cartão amarelo na derrota do Flamengo por 1 a 2 para o Santos com o intuito de privilegiar amigos e familiares em apostas esportivas.

Flamengo x Santos: Brasileirão 2023

O processo criminal apura um episódio específico: o cartão amarelo que Bruno Henrique recebeu na partida entre Flamengo e Santos, em novembro de 2023. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, mensagens extraídas do telefone do atleta e de familiares indicariam um suposto planejamento para forçar a advertência. Assim, favorecendo apostas registradas por pessoas próximas ao jogador.

Entre os envolvidos estariam o irmão do camisa 27, Wander Nunes Pinto Júnior; a esposa de Wander, Ludymilla Araújo Lima; e a prima do atacante, Poliana Ester Nunes Cardoso.

Essas conversas, obtidas após decisão judicial, serviram como base para o indiciamento do jogador por estelionato e fraude em competição esportiva. Os advogados tentaram desqualificar o material, afirmando que a coleta teria violado garantias legais e que a suposta conduta do jogador afetaria todo o sistema federal de loterias. O que justificaria a mudança de foro.

STJD acompanha o caso paralelamente

Além do processo criminal, o caso também repercute na esfera esportiva. Isso porque o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) abriu inquérito contra o atacante após receber informações das autoridades civis. O órgão avalia possíveis punições relacionadas à ética desportiva.

Enquanto a defesa insiste em pedidos para arquivar o processo, a apuração segue firme nas mãos da Polícia Civil do Rio, que conduz os desdobramentos com o suporte das provas já anexadas. Por ora, o Ministério Público ainda avalia se apresentará denúncia formal, o que poderá levar o caso a julgamento. Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, ThreadsTwitter, Instagram e Facebook.

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