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·16 March 2025

Cabeça e maturidade na luta pela Europa

Article image:Cabeça e maturidade na luta pela Europa

O Vitória SC não desarma da Europa! Os Conquistadores venceram o Estrela da Amadora (2-0) e conquistaram a terceira vitória consecutiva no campeonato, não deixando o Santa Clara - quinto classificado - fugir na corrida ao último lugar europeu.

Tomás Händel - o homem da batuta do D. Afonso Henriques - abriu o marcador aos dez minutos e Telmo Arcanjo fechou as contas a 25 do fim, deixando o castelo respirar de alívio depois de uma entrada amorfa da equipa da casa no segundo tempo.


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Uma vantagem que pecava por escassa

Na ressaca da eliminação europeia, o Vitória SC queria voltar a sorrir no campeonato e continuar a perseguição ao quinto lugar - o último de acesso às competições europeias. Do outro lado estava o Estrela da Amadora, em lugar de playoff de despromoção e com urgência de pontos para continuar na Primeira Liga.

Os da casa entraram algo mornos e os tricolores aproveitaram para assustar. Nos primeiros cinco minutos de jogo, o Estrela conseguiu chegar à frente mas sem o discernimento necessário para fazer mossa. Depois desses primeiros momentos mas apáticos do Vitória SC, a equipa entrou em rolo compressor e não deu qualquer abertura para os forasteiros pensarem sequer em atacar.

Com combinações curtas e quase sempre ao primeiro toque, os vitorianos conseguiram chegar facilmente ao ataque e o golo surgiu de uma forma quase natural. Através de um canto, Tomás Händel inaugurou o marcador depois de uma defesa incompleta de João Costa.

O Estrela sentiu o golo e não conseguiu sair do registo habitual: um bloco baixo à procura da transição. Samu perdeu o segundo na cara do guardião contrário, Hevertton e João Mendes esbarraram também grandes remates na muralha João Costa, o melhor do Estrela.

Com muita maturidade, o Vitória SC chegou ao intervalo a vencer pela margem mínima.

Arcanjo fez suspirar de alívio

A primeira parte pareceu fácil para os da casa, o que pode ter levado a algum excesso de confiança nos primeiros momentos de segundo tempo. A entrada voltou a ser algo apática e o Estrela causou calafrios novamente, mas sem a sagacidade necessária no momento da decisão final.

O jogo manteve-se cerca de 20 minuto em velocidade de cruzeiro, com um Vitória algo desastrado e um Estrela com vontade, mas sem a qualidade necessária para ser perigoso.

Aos 66´ minutos, o momento do jogo. Os vimaranenses recuperaram a bola em zona alta e Nélson Oliveira, com um passe magnífico, deixou Arcanjo na cara do guardião adversário e o cabo-verdiano aumentou as contas para 2-0, oferecendo a tranquilidade que o D. Afonso Henriques tanto pedia.

Com o resultado mais tranquilo, o Vitória soltou-se mais e, logo no minuto seguinte ao segundo golo, Samu atirou a bola à barra da baliza contrária. A equipa de José Faria percebeu a dificuldade da tarefa que tinha pela frente e mostrou algum desânimo, não sendo capaz de ir à procura de pontos.

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