Caso “cabeça de porco”: buscando evitar punição no STJD, Corinthians colabora com investigação da polícia | OneFootball

A situação peculiar ocorrida no Derby nesta segunda-feira, 4, onde uma cabeça de porco foi jogada por um torcedor no gramado da Neo Química Arena, continua rendendo desdobramentos. Nesta terça-feira, 5, o clube entregou à polícia as imagens do circuito de segurança do estádio para que as autoridades possam investigar como foi possível a entrada do artefato no local.

A responsabilidade pela investigação é da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade). Inicialmente, a hipótese trabalhada é a de que a cabeça de porco adentrou o estádio sendo arremessada pelo alambrado que cerca a Neo Química Arena.

Foto: Reprodução

A colaboração do Corinthians com as investigação é uma tentativa do clube em não ser responsabilizado pelo incidente, afinal a situação foi relatada pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio na súmula do jogo. Dessa forma, o clube pode ser denunciado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por infringir o artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, sobre “prevenir ou reprimir lançamentos de objetos no campo ou local da partida”.

No entanto, caso identifique o torcedor e consiga apontar todos os responsáveis pelo ato, aumentam as chances de o Alvinegro não sofrer penalidades, que poderiam chegar até mesmo a perdas de mandos de campo. Vale lembrar que ainda durante o Derby, dois homens foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), prestaram depoimento e liberados em seguida.

Além disso, um homem postou vídeo em um de suas redes sociais, onde exibia uma cabeça de porco dentro de um saco, e afirmava que a levaria para o estádio. No entanto, o mesmo viu a partida em Itaquera no setor Norte do estádio, oposto ao local de onde o objeto foi arremessado, o setor Sul.

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