Com Guilherme decisivo, Santos supera o São Paulo no clássico e se distancia do Z4 | OneFootball

Deu Peixe no San-São desse domingo (21). O Santos foi superior ao São Paulo na primeira etapa, mas passou os 45 minutos iniciais em branco. Foi só na segunda etapa que, mesmo com a melhora do Tricolor, o clube alvinegro contou com Guilherme para marcar e se manteve em boa forma para garantir a vitória pelo placar mínimo. 1 a 0.

Com o triunfo, o Santos salta para a 14ª colocação, agora com 26 pontos, a quatro do Vitória, primeiro time dentro do Z4. O São Paulo perde a oportunidade de entrar no G6 e segue na sétima colocação, com 35 somados.

Peixe domina o Tricolor em casa

O clássico na Vila Belmiro começou a todo vapor. Logo no começo, Ferreira escapou cara a cara com Brazão, mas adiantou demais e parou na intervenção do arqueiro. Como resposta, Rollheiser recebeu na área de Lautaro Díaz e soltou o pé, mas Young fez boa defesa.

O Peixe chegava com volume ao ataque, enquanto o São Paulo mostrava problemas no sistema defensivo. Aos 15 minutos, Rollheiser escapou no meio e ligou Escobar na esquerda, que cruzou de primeira. A bola passou por todo mundo e encontrou Mayke, que bateu forte, mas a bola desviou em Sabino e ficou com Young.

A superioridade era do Santos, que criava as melhores oportunidades e praticamente vivia no campo de ataque do Tricolor. Com 34 jogados, Guilherme recebeu de Rollheiser pela esquerda, escapou em velocidade, invadiu a área e bateu rasteiro, mas Young desviou para escanteio. O mesmo Guilherme cobrou o tiro de canto e Lautaro Díaz desviou no primeiro poste, mas o goleiro defendeu novamente.

Antes do primeiro tempo acabar, os donos de casa voltaram a assustar. Já na reta final, Rollheiser cruzou na área pela direita, Guilherme subiu no sgeundo poste e testou ao meio, onde Lautaro e Sabino disputaram a bola. O zagueiro tricolor levou a melhor, mas afastou mal e Guilherme reapareceu para testar na trave. O lance, porém, já estava parado por falta do camisa 11 santista.

Guilherme é o herói da noite

O Tricolor mudou para a segunda etapa e contou com a queda do Peixe para passar a assustar. Os comandados de Crespo trabalhavam mais a bola e apostavam na velocidade de seus atacantes, com Ferreira muito acionado. Com algumas alterações, o meio campo tricolor melhorou.

Mas de nada adiantou. Isso porque deu Santos aos 14 minutos. Em jogada construída pela direita, Rollheiser tabelou com Frías, recebeu de volta no fundo e cruzou alto para a área. Guilherme encontrou espaço entre os zagueiros adversários e subiu mais alto para testar ao fundo das redes e abrir o placar.

O São Paulo, com alguns titulares em campo, passou a se lançar ao ataque, fosse nos lançamentos buscando Rigoni ou Luciano. E isso abriu espaço para os contra-ataques santistas: aos 23, Tiquinho foi lançado em velocidade pela esquerda, invadiu a área e bateu colocado no alto, mas mandou por cima do gol.

No fim do jogo, o clube da capital se lançou ao ataque e se baseava nos cruzamentos para oferecer perigo, com Wendell, posteriormente Enzo Díaz, e Maílton constantemente acionados. E os comandados de Crespo tiveram uma chance, quando Tolói deu uma casquinha em cruzamento na área e Luciano tentou, mas chutou fraco, errou a meta e não empatou o jogo.