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·22 February 2025

Condição de líder

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Tal como chegou a ser prometido pelo treinador, o Benfica está de volta à liderança da Liga Portugal Betclic! É certo que esse estatuto é vivido à condição, uma vez que o Sporting o pode reconquistar no domingo, mas é um excelente presságio para uma promissora batalha até ao final desta competição.

Para regressar ao poleiro, a águia precisou apenas de bater o Boavista, atualmente o último classificado e com cada vez menos argumentos para sair dessa posição. Vaclik, estreante na baliza axadrezada, bem lutou para evitar uma derrota - evitou uma goleada... -, mas o desnível entre as duas equipas, adensado com uma expulsão no início da segunda parte, acabou por levar o marcador até ao 3-0.


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Rotação de peças sem sacrificar o objetivo principal. É esse o resumo de uma tarde feliz para os da casa, que ainda tiraram uns minutos para uma especial homenagem a Michel Preud´homme.

O galo já canta em Lisboa

À semelhança do que sucedera no jogo da jornada transata, na casa do Santa Clara (0-1), Bruno Lage optou por fazer várias mudanças em relação ao onze que utilizou no compromisso europeu a meio da semana. Foram seis as novidades em comparação com a equipa que empatou frente ao Monaco (3-3), com nova titularidade para reforços de janeiro (Bruma, Belotti e Dahl) e ainda uma troca na baliza, com Samuel Soares a surgir no lugar de Trubin.

O onze do Boavista também contou com diversas novidades, não fosse já essa a expectativa numa altura em que a equipa conta com um novo treinador e um vasto leque de novas opções para jogar. Vaclik, Lystsov, Van Ginkel e Koné foram todos titulares pela primeira vez com Lito Vidigal, que conseguiu, por momentos, entreter a ideia de que seria possível pontuar na Luz.

Ora, mesmo as águias tendo mais bola, os axadrezados foram tendo sucesso nas suas tentativas de reduzir o ritmo de jogo e ainda conseguiram subir no terreno em transição num par de ocasiões. Mas não tivemos uma lanterna vermelha a brilhar mais intensamente do que a camisola encarnada, ainda assim, porque a seu tempo os holofotes começaram a incidir sobre il gallo, Andrea Belotti.

Aos 28 minutos, assistido por outro reforço que já sabe o que é resolver a favor da nova equipa (Bruma), o internacional por Itália fez o seu primeiro golo em solo português, para o desespero dos adversários que pediam falta. Até ao intervalo o avançado manteve-se como figura central do jogo, sendo dono e senhor das maiores ocasiões e de um remate ao poste. Também Dahl e Bruma quiseram o golo, sempre negado pelo guarda-redes adversário.


Alta rotação

A segunda parte arrancou desde logo com o treinador do Boavista a procurar evitar um cartão vermelho para a sua equipa, retirando prematuramente o seu capitão, Seba Pérez, por estar já amarelado. Isso de pouco ou nada serviu já que Miguel Reisinho recebeu ordem direta de expulsão logo ao sétimo minuto do segundo tempo, após intervenção do VAR. Entrada duríssima sobre Kokçu.

A partir desse momento, o desnível do jogo foi um problema sem correção possível. À parte de um perigoso remate de Abdoulaye Diaby - o primeiro desde o regresso ao futebol português -, vimos apenas uma constante ameaça do Benfica à baliza adversária, com chances de Aursnes, Bruma, Amdouni e Belotti, mas Tomas Vaclik teimava em não deixar o marcador crescer, no que foi uma brilhante estreia do guardião checo.

Para que a rede voltasse a baloiçar, foi necessária a entrada de algumas peças mais oleadas. Kerem Aktürkoğlu e Vangelis Pavlidis entraram e apenas dois minutos depois construíram o 2-0, com o turco a assistir o grego, que só teve de encostar para fazer o seu décimo tento no ano civil. Minutos depois, Kökçü ampliou para 3-0, convertendo a grande penalidade que Dahl conquistou.

Houve ainda tempo para a estreia de Diogo Prioste, médio da formação encarnada, na reta final de um duelo já mais do que resolvido. O apito final só confirmou o que já se sabia há mais de uma hora: o Benfica está de volta à liderança e a pressão está nos ombros do rival...

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