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·11 September 2025

Dorival Júnior explica escolha tática em vitória na Copa do Brasil e analisa momento de seu trabalho no Corinthians

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  1. Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

Na noite desta quarta-feira, 10 de setembro, o Corinthians enfrentou o Athletico-PR, na Neo Química Arena, pela partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil e venceu pelo placar de 2 x 0. Após a partida, o técnico Dorival Júnior explicou a escalação Angileri como um terceiro zagueiro para possibilitar mais liberdade a Matheus Bidu na ala esquerda.

“Com a entrada do Fabrizio Angileri pelo lado do campo, como terceiro homem, nos proporcionou essa alternância dentro da própria partida. O movimento que nós fizemos por duas ou três vezes, alterou primeiro com uma linha de onde nós espetávamos um pouco mais os lados laterais, segurando esses três homens. Com isso, nós provocamos um pouco mais a marcação da equipe adversária.”, iniciou o treinador em coletiva.


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Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

“Tivemos e tínhamos uma possibilidade de uma saída por dentro porque os dois volantes deles demoravam. Fica um campo muito amplo para que você possa cobrir meias que flutuem nesse espaço. Então, nós estávamos ganhando campo, tendo possibilidades de aproximação, às vezes, fazendo três contra dois pelos lados e criando boas possibilidades. Dentro da própria partida, nós alternamos.”, continuou Dorival Júnior.

“Aí sim, partimos com uma linha de quatro, mantendo ele um pouco mais fixo, abrindo um pouco mais o Bidu, com liberdade para vir hora por dentro, por fora. Com isso, quando nós saímos pelo lado esquerdo, principalmente com ele e com o Fabrizio, nós tínhamos uma distância muito longa entre o lateral que tinha que desgarrar da sua linha de marcação para vir fazer um primeiro combate, hora no Bidu, hora no próprio Fabrizio, e com isso nos dava a possibilidade de ataque nas costas.”, prosseguiu.

“Então, essas variações foram importantes e, com a presença do Fabrizio como terceiro homem, nos deu essa possibilidade dessas mudanças ao longo da partida. Com relação ao Memphis, ele sentiu, espero eu que não seja nada sério e que ele possa ficar recuperado o mais rápido possível”, complementou o treinador.

O comandante do Timão também fez uma análise sobre o momento de seu trabalho na equipe. Dorival Júnior apontou que o trabalho não é seu, mas sim de toda uma comissão técnica, e comemorou uma evolução que tem enxergado no time.

“O trabalho não é o trabalho do Dorival. Ao contrário, nós temos uma equipe que se entrega diariamente, que está lá praticamente das sete da manhã até às sete, oito horas da noite. Quando, na parte da tarde, não temos atividade, a nossa equipe fica lá dentro, procurando detalhes, procurando possibilidades, criando algumas situações que possamos usá-las ao longo das partidas.”, disse.

“Para mim, a satisfação, o prazer, é ver a evolução individual que a equipe vem tendo. Vários jogadores crescendo, acreditando, crescendo e se entregando em treinamentos. Essa garotada aí que vem sendo dada uma oportunidade que talvez ainda não tenham tido, uma condição real de se apresentarem ao seu torcedor, mas que vem sendo preparados aí para que daqui a possam começar a aparecer com um pouco mais de frequência.”, continuou Dorival.

“Eu acho que isso tudo aí para mim é um diferencial, um trabalho que eu procuro executar e desenvolver em todas as equipes que eu trabalhei, não vem sendo diferente aqui dentro. Tudo é questão de você poder acelerar um processo, criando alternativas e possibilidades internamente.”, complementou.

O treinador também celebrou o fato de ter encontrado opções dentro do próprio elenco para suprir ausências de atletas importantes. Dorival Júnior chegou a deixar claro em entrevistas que gostaria de receber reforços, mas devido à situação complicada do Corinthians financeiramente, acabou tendo apenas a adição de Vitinho ao plantel.

“Quando você, às vezes, não tem a possibilidade de ter ali alguns atletas que você talvez queira para o seu elenco, você tem que procurar valorizar e extrair o máximo de cada um deles. E eu acho que esse entendimento eles vêm tendo. Eles perceberam o quanto é necessário a entrega, a preocupação e a concentração em treinamentos para que esses resultados apareçam. Eu acredito que isso vem acontecendo.”, celebrou o técnico.

“Jogadores que estavam desacreditados de repente vêm aí encontrando um caminho por acreditarem nesse trabalho, mas acima de tudo por acreditarem em si próprios. Eu acho que isso sim é uma diferença. E tem feito aí, porque a confiança aumentando, você melhora individualmente a sua entrega e, consequentemente, coletivamente você vai ganhar bastante. É o que tem acontecido”, finalizou.

Depois de enfrentar o Athletico-PR, pela partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil, o Corinthians retoma o foco para o Campeonato Brasileiro. No próximo sábado, 13 de setembro, às 21h00 (horário de Brasília), no Estádio do Maracanã, o Alvinegro visitará o Fluminense, em partida válida pela 23ª rodada do torneio nacional.

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