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·12 July 2025
“É tempo de agir”: Noronha reage com dureza à vergonha do Jamor

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·12 July 2025
João Noronha Lopes, candidato à presidência do Benfica, reagiu este sábado ao acórdão do Conselho de Disciplina sobre os acontecimentos da final da Taça de Portugal entre Benfica e Sporting, vencida pelos leões no prolongamento por 3-1.
Em comunicado, Noronha Lopes lamenta “a gravidade dos erros de arbitragem agora reconhecidos oficialmente” e defende um reforço claro dos mecanismos de responsabilização.
O comunicado de Noronha Lopes 1- O acórdão do Conselho de Disciplina hoje conhecido vem confirmar os problemas gravíssimos da arbitragem em Portugal;
2 – O Sport Lisboa e Benfica foi gravemente prejudicado, quer pela inércia da arbitragem, quer pela inação do VAR, quer ainda pela demora injustificada da justiça desportiva, que apenas atua muito depois de o dano estar consumado;
3 – É fundamental que sejam retiradas consequências deste acórdão, desde logo pela conduta violenta e anti-desportiva dos atletas do Sporting, que agrediram um adversário e mais tarde celebraram essa agressão. Os agentes do desporto têm a obrigação de fazer deste um exemplo a não repetir, por violar de forma grosseira as normas éticas da FPF e da UEFA. E o silêncio institucional após os festejos vergonhosos deixa claro que, para alguns paladinos da moral, a violência e a sua glorificação têm lugar no desporto;
4 – Mas é ainda mais grave constatar a total inoperância dos árbitros e vídeo-árbitros envolvidos. Ainda assim, no entender do Conselho de Disciplina, a incompetência e a negligência não devem ter consequências. Em virtude dos factos relatados, como podemos aceitar que estes árbitros desempenhem funções em jogos oficiais?
5 – A integridade da final da Taça de Portugal foi comprometida. Não há verdade no resultado deste jogo. Se o atual sistema disciplinar não protege os jogadores nem a verdade desportiva, quem protege?
6 – A arbitragem em Portugal precisa de uma reflexão profunda, se quiser combater a suspeição e a desconfiança legítimas. Perante a desresponsabilização a que assistimos, o Benfica deve impor veementemente esta reflexão e contribuir para a definição de um plano de ação que restaure a credibilidade da arbitragem, passando desde já pelas seguintes medidas: