Jogada10
·12 November 2025
Ederson comemora retorno à Seleção e exalta Ancelotti: “Mentalidade vencedora”

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·12 November 2025

Ederson volta a respirar o clima de Seleção Brasileira. Depois de um ciclo de Copa do Mundo conturbado, marcado por seguidas lesões e cinco cortes de convocações, o goleiro de 32 anos reencontra o grupo verde e amarelo na última Data Fifa de 2025. A volta, porém, vem acompanhada de uma novidade especial. Afinal, é a primeira vez que ele trabalha com Carlo Ancelotti no comando da equipe.
“Você ver um treinador tão vitorioso comandando a equipe agrega muito para os jogadores, traz mentalidade vencedora para dentro de nós. Temos que estar juntos como grupo. Durante esses dois dias, vi a forma que eles treinam, treinam no mais alto nível possível. Podemos esperar um grande jogo contra Senegal, que tem uma grande equipe e grandes jogadores, não vai ser um jogo fácil ” disse o goleiro, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (12/11).
Longe da Seleção desde o empate com o Uruguai, há um ano, Ederson não escondeu a ansiedade pelo retorno e o desejo de recuperar espaço na disputa por uma vaga na Copa do Mundo de 2026.
“Com certeza por passar esse período longe da Seleção gera bastante expectativa, um pouco de ansiedade, e alegria de poder voltar. Estou muito contente com mais uma oportunidade de estar aqui novamente e espero corresponder todas as expectativas durante os treinamentos e se for jogar também. Acho que nós temos um grupo muito bom, com grandes atletas, e que precisa um pouco mais de tempo para aprimorar as ideias de jogo do treinador”, completou o arqueiro.
Aliás, a convocação marca também a primeira presença de Ederson na Seleção desde sua transferência para o Fenerbahçe, da Turquia. O goleiro deixou o Manchester City após oito temporadas repletas de conquistas e explicou o que o motivou a mudar de ares.
“Todos os ciclos se encerram, jogadores vão e vêm, e o clube sempre fica. Foram oito anos maravilhosos com a camisa do City e conquistei 18 títulos, mas eu precisava dessa mudança e de novos ares. Quando surgiu o Fenerbahçe, abracei, continuo com a mesma mentalidade, continuo fazendo meu trabalho extracampo, assim como fazia no City com meu preparador físico. Continuo com minha mentalidade vencedora em que ganhei no City, no Benfica e quero ganhar no Fenerbahçe também”, disse o goleiro.
A mudança, segundo Ederson, renovou suas energias e trouxe de volta a paixão pelo cotidiano do futebol.
“Às vezes é muito bom você ter novos desafios na sua vida, na sua carreira. Ela traz energias novas, traz muitas coisas positivas e algo novo para dentro de você. Eu, com essa mudança, estou respirando novamente futebol e sentindo a atmosfera dos jogos na Turquia, que é coisa de louco. Estou muito feliz com esse desafio, o clube já está há um bom tempo sem conquistar um título nacional. Espero poder ajudar a conquistar esse brilho novamente e trazer o clube ao topo”, analisou o jogador.
Além disso, o goleiro também comentou sobre o trabalho de Ancelotti nos treinos e destacou o foco do técnico em intensidade e compactação.
“Ancelotti faz muitos jogos curtos para os jogadores pensarem rápido, dar um ou dois toques na bola. Participei ontem de uma posse de bola. Vejo que ele frisa muito que a equipe deve ter a bola e ser agressiva. No momento de defender, todos têm de defender juntos e compactar o mais rapidamente possível. Esses pequenos detalhes fazem grandes times vencedores e grandes seleções. Ele, com essa mentalidade, tenho certeza que vai conseguir implementar tudo aquilo que ele quer e trazer novamente o brilho da seleção brasileira”, falou Ederson.

Ederson vai trabalhar pela primeira vez com Ancelotti – Foto: Rafael Ribeiro/ CBF
Por fim, mesmo com experiência e histórico de títulos, Ederson evita falar em vaga garantida no Mundial. Algo diferente dos outros ciclos de Copa.
“Sempre gera grande expectativa agora que está muito perto da Copa do Mundo. Fiquei fora das últimas convocações por causa de lesão, minha expectativa é grande. Nenhum jogador tem vaga garantida, o único que tem é o Ancelotti. Depois a decisão final vai ficar para ele, porque tem muitos jogadores com muita qualidade, e acho que ele vai ter dor de cabeça para convocar os 23 jogadores”, disse o goleiro, que prosseguiu.
“O ciclo anterior foi um trabalho praticamente de oito anos com o Tite e nessa nova fase foi diferente, com muitos altos e baixos, mais baixos do que altos, e mudanças constantes de treinadores. Acho que acabou atrasando um pouco o nosso processo, mas agora com a chegada do Ancelotti tem mudado um pouco, ele tem trazido a mentalidade vencedora dele para os jogadores. É o pouco que compartilhei com ele nesses dois últimos dias, notei isso”, finalizou.
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