Ederson explica saída do City e celebra volta à seleção brasileira | OneFootball

Depois de ser cortado da última lista da seleção brasileira por lesão, Ederson Moraes está de volta ao gol do Brasil para os amistosos contra Senegal e Tunísia, tentando garantir uma vaga em sua terceira Copa do Mundo. Pela primeira vez ele chega como jogador do Fenerbahçe e não do Manchester City, clube que deixou no começo desta temporada em busca de "novos ares". 

"Todos os ciclos se encerram. Jogadores vão e vêm, e o clube sempre fica. Foram oito anos maravilhosos com a camisa do City e conquistei 18 títulos, mas eu precisava dessa mudança e de novos ares", disse o goleiro, que contou ainda que a ideia de deixar o clube já vinha sido discutida bem antes. 

"Numa temporada anterior a essa eu já tinha tentado sair, acabou que não deu certo. Acho que isso influenciou um pouco no meu rendimento durante a temporada. Tive cinco lesões e não estive no mais alto nível possível. Foi uma decisão que eu já tinha tomado com a minha família, de conversar com o clube para sair se tivesse de acordo. Eu precisava dessa mudança. Não adianta nada estar em um clube gigante, vitorioso, não estando feliz. Isso iria continuar me afetando da mesma maneira", explicou.

A última vez que jogou pela seleção brasileira foi há um ano, no empate em 1 a 1 com o Uruguai em Salvador, pelas Eliminatórias. O retorno traz ansiedade e expectativa. 

"Com certeza por passar esse período longe da seleção gera bastante expectativa, um pouco de ansiedade, e alegria de poder voltar. Estou muito contente com mais uma oportunidade de estar aqui e espero corresponder todas as expectativas durante os treinamentos, e se for jogar também. Acho que temos um grupo muito bom, com grandes atletas, e que precisa um pouco mais de tempo para aprimorar as ideias de jogo do treinador", disse.

"Fiquei fora das últimas convocações por causa de lesão, minha expectativa é muito grande. Nenhum jogador tem vaga garantida (na Copa). O único que tem é o Ancelotti. Depois a decisão final vai ficar para ele, porque tem muitos jogadores com qualidade, e acho que ele vai ter dor de cabeça para convocar os 23 jogadores", analisou.