Empresa se aproxima do Vasco e negocia a compra da SAF e os naming rights do estádio | OneFootball

A relação entre o Vasco da Gama e a Crefisa está se aprofundando e pode culminar em uma parceria de controle total do futebol. Após o acerto pelo empréstimo de R$ 80 milhões, a empresa de Leila Pereira agora aparece como a principal interessada em assumir a SAF do clube. Além disso, a Crefisa também negocia a compra dos naming rights de São Januário.

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Vasco negocia a saída da A-Cap para a entrada de um novo sócio

Com o plano de Recuperação Judicial aprovado, o Vasco iniciou as conversas para viabilizar a entrada de um novo investidor na SAF. O primeiro passo é negociar a saída da A-Cap, que detém parte das ações desde a criação da SAF. Segundo o jornalista Flávio Dias e o perfil Atenção Vascaínos, a Crefisa é a principal candidata a assumir essa fatia e se tornar a nova parceira do clube.

Pedrinho e Leila Pereira possuem uma ótima relação – Foto: Reprodução Instagram

Empresa também quer os naming rights de São Januário

O interesse da Crefisa não se restringe à SAF. A empresa também mantém conversas para assumir os naming rights do estádio de São Januário. A negociação em duas frentes — no futebol e no patrimônio — indica um projeto robusto e de longo prazo da empresa de Leila Pereira para com o Cruz-Maltino.

Possível São Januário com Crefisa como naming right – Foto: Divulgação

Empréstimo foi a porta de entrada para a negociação

O recente empréstimo de R$ 80 milhões, no qual a Crefisa ficou com 10% das ações da SAF como garantia, funcionou como a porta de entrada para as negociações mais amplas. O acordo, que já previa o poder de influência da empresa em uma futura venda, agora evolui para uma possível aquisição, em um movimento que pode mudar para sempre a estrutura de poder e o futuro financeiro do Vasco.

Contudo, vale lembrar que a transação, apesar de aprovada pelo administrador judicial da RJ, ainda precisa ser aprovada pela juíza Caroline Rossy, da 4ª Vara Empresarial, deu um prazo de 48 horas para que o Ministério Público e o Administrador Judicial emitam seus pareceres definitivos sobre a operação. Após este período, a magistrada irá proferir sua decisão, acatando ou não o pedido que é vital para as finanças do clube.

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