Glorioso 1904
·25 November 2024
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No duelo entre Benfica e Estrela da Amadora (7-0), Arthur Cabral foi titular e depois de várias oportunidades falhadas, o avançado conseguiu quebrar o enguiço e fechou mesmo a contagem ao anotar os últimos dois golos. A jornalista do diário desportivo 'A Bola', Ana Soares, no seu espaço de opinião semanal 'Para lá da linha', comentou a exibição do ponta de lança brasileiro.
"Não sei se aquele anúncio do adepto no café, com transístor na mão, a falar mal de um avançado e depois a mudar os discurso quando marca um golo foi a pensar em Arthur Cabral, mas parece assentar-lhe. Sábado, seguramente muitos adeptos do Benfica pensaram ‘como é que este avançado falha tantos golos e joga no Benfica?’ por entre a estonteante exibição de Di María, que marcou três em 18 minutos", começou por escrever Ana Soares.
"É preciso ser muito forte mentalmente para ver o jogo a acontecer, as oportunidades a gorarem-se, e ainda ver Akturcoglu entrar ao intervalo e marcar, o mesmo com Amdouni, que festejou 20 minutos depois de ter entrado", acrescentou.
"Mas Cabral não desistiu e Lage não desistiu dele. "Fiquei muito feliz pelo que aconteceu ao Arthur, manifestação de apoio dos adeptos fundamental, o plantel festejou os dois golos do Arthur, em campo e no banco", disse o treinador, depois de ele próprio ter pedido apoio às bancadas e Cabral ter marcado aos 86 e 90", referiu Ana Soares.
"Quem está com ele todos os dias é que sabe. O senhor do transístor só vê uma parte do trabalho. "Tem feito um trabalho muito bom, na sombra", justificou Lage. "Ele é muito forte na área, se forem ver lances deste jogo, faz uma tabela com o Di María no quarto golo, o posicionamento no segundo foi muito bom", disse ainda Lage, que também já teve de justificar continuada aposta em Pavlidis, com o grego em seca de golos em relação à pré-época", escreveu Ana Soares.
"O brasileiro bisou pela primeira vez pelo Benfica e já não marcava dois golos num jogo desde fevereiro do ano passado. Mas quem saiu mais forte? O jogador ou o adepto? É pegar no transístor e esperar pelo próximo jogo", concluiu Ana Soares.
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