AVANTE MEU TRICOLOR
·16 December 2025
Escândalo do Camarote: Casares reage, representa contra acusados e encaminha caso ao Conselho de Ética

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·16 December 2025

Depois de divulgar um comunicado por meio de suas redes sociais, o presidente Julio Casares resolveu agir contra os protagonistas do Escândalo do Camarote, que culminou na segunda-feira (15) na queda de Douglas Schwartzmann, então responsável pelas categorias de base do clube, e Mara Casares, ex-mulher do mandatário e diretora cultural e de eventos.
No início da noite desta terça-feira (16), após reunião com grupos políticos aliados, o mandatário tricolor decidiu enviar uma carta a Olten Ayres de Abreu, presidente do Conselho Deliberativo, pedindo eu o caso seja encaminhado ao Comissão de Ética do órgão.
Com isso, Schwartzmann e Mara serão investigados e poderão ser punidos como conselheiros do clube.
É uma clara tentativa do dirigente de evitar que a crise política (potencializada com o caso) se agrave. Nesta quarta-feira (17), o Conselho se reunirá para votar a previsão orçamentária para 2026 e o cenário é desolador para Casares. Aliados de longa data ameaçam virar oposição e ampliar o discurso pela sua saída da presidência.
Por ora, segundo o AVANTE MEU TRICOLOR apurou, Casares admitiu o baque pelo escândalo, se recusa a falar sobre renúncia e admite apenas antecipar as eleições, sugestão encampada justamente por Olten junto a alguns cardeais.
“Casos como este não podem passar sem serem devidamente esclarecidos, e isso será feito por meio da sindicância que foi instaurada imediatamente após a revelação do episódio. Este trabalho está sendo feito em duas frentes: a primeira e mais importante é a auditoria externa, para que não haja nenhuma possibilidade de interferência política ou de influência de poder. Todos serão ouvidos e um relatório final dará ao clube suas considerações e orientações de eventuais próximos passos. Em paralelo, a sindicância interna será tocada pelo departamento de compliance”, explicou o presidente.
“Não defendo e nem praticamento pré-julgamento e condenação prévia. Acredito no amplo direito à defesa. Mas ressalto que, seja qual for o resultado da sindicância, vamos agir com rigor com quem quer que eventualmente seja apontado com conduta inadequada no clube. Não há e nem haverá favorecimento por proximidade, amizade, parentesco, função ou alinhamento político. Não podemos conviver com malfeitos de nenhuma natureza. Nenhuma pessoa é e nunca será maior que o São Paulo Futebol Clube”, concluiu.
O estatuto do clube prevê punições para associados que cometem infrações, que vão de advertência e suspensão a indenização, perda de mandato, inelegibilidade temporária e afastamento definitivo. O regimento interno estabelece que “causar dano à imagem do São Paulo, em qualquer condição ou no exercício de qualquer cargo pertencente aos poderes do São Paulo” é passível de suspensão de 90 a 270 dias, com possibilidade de pena maior quando o associado ocupa cargo de poder.









































