Exclusivo Leonino - Após empate do Sporting, Carlos Xavier elege melhor lateral direito do plantel | OneFootball

Carlos Xavier analisou a prestação da equipa do Sporting frente à Juventus (1-1), em duelo da quarta jornada da Liga dos Campeões. Em entrevista em Exclusivo ao Leonino, o antigo capitão do Clube de Alvalade reconhece que Georgios Vagiannidis e Geovany Quenda estiveram abaixo dos colegas e elege Eduardo Quaresma como o melhor lateral direito do plantel.

"O empate é justo. Era previsível haver uma reação da Juventus, depois do golo. É uma grande equipa, com grandes jogadores. O Sporting soube aguentar a pressão. A ponta de sorte que faltou em Nápoles tivemos agora. Este ponto sabe a vitória", começa por dizer, antes de se debruçar sobre  as unidades que considera não terem estado ao melhor nível.

"Estava a comentar durante o jogo e que o Quenda estava fora dela, não estava a ligar com Vagiannidis e Rui Borges viu bem isso ao alterar na segunda parte. O Eduardo Quaresma traz outras coisas em termos defensivos que os outros não dão. É a raça, é a rapidez. Até acredito que devia ser o titular da lateral direita, mesmo com Fresneda a 100%", explica o ex-leão que enalteceu a prestação de Rui Silva.

"O Kenan Yildiz esteve a um grande nível, mas o Rui Silva foi realmente o melhor em campo. Esteve excelente. A equipa, no geral, esteve muito bem, tirando as ambições do Quenda e do Vagiannidis". Relativamente às ambições do Sporting na prova, Carlos Xavier não traça metas concretas, mas espera que os comandados de Rui Borges cheguem o mais longe possível.

"Temos o jogo com o PSG, com o Bayern de Munique, que são realmente os favoritos a ganhar a competição. Nós não somos, mas temos ambições. Já no passado eliminámos grandes equipas. É esse pensamento que temos que ter durante todos os jogos e ir o mais longe possível".

Carlos Xavier falou ainda da nova polémica do futebol português, nomeadamente a tentativa de condicionamento por parte do Porto ao árbitro Fábio Veríssimo: "O futebol português está cheio disto. O problema é esse. Enquanto não houver mão pesada para estas incidências, nada vai mudar. Os mais prejudicados são as equipas pequenas. Esses são os mais prejudicados e não se queixam porque não têm voto na matéria", conclui.