FC Porto igualou o seu terceiro melhor arranque de campeonato de sempre. E arranques destes deram sempre o título | OneFootball

Com o triunfo de segunda-feira em Arouca, o FC Porto registou o seu terceiro melhor início de época na I Liga, em 92 edições, ao somar sete vitórias nas sete jornadas iniciais.

Os ‘azuis e brancos’ só tiveram arranques superiores em 1939/40, sob o comando do húngaro Mihaly Siska, quando emendaram 13 triunfos de ‘rajada’, e em 2007/08, com oito vitórias consecutivas orientados por Jesualdo Ferreira, campanhas que culminaram com a conquista do título.

Em 1939/40 a série só terminou na 14.ª jornada, com uma derrota por 4-3 no reduto do Sporting. Em 2007/08 foi Jorge Jesus, então ao leme do Belenenses, quem travou a sequência perfeita dos dragões, com um empate 1-1.

Com sete triunfos nas sete primeiras rondas desta época, Francesco Farioli igualou o registo alcançado por Sérgio Conceição em 2017/18, quando a equipa também arrancou a I Liga com sete vitórias, sendo depois travada pelo Sporting com um nulo em Alvalade, mas acabando igualmente por sagrar-se campeã nacional.

Oito vitórias a abrir no conjunto de todas as competições também no top-10 de melhores arranques

No cômputo geral das competições, o onze de Farioli passou a contabilizar oito triunfos em oito jogos, já que também venceu na estreia na fase de grupos da Liga Europa (1-0 em Salzburgo).

As oito vitórias iniciais igualam o registo de 1927/28 e colocam-se no 9.º lugar do ranking dos melhores arranques de época do FC Porto, sendo a melhor marca desde 2010/11, época em que o treinador era André Villas-Boas.

Os arranques mais impressionantes do clube continuam a ser de 14 triunfos, registados em 1932/33 e em 1937/38.

Registo defensivo também impressiona

Paralelamente, o FC Porto mantém uma performance defensiva notável: apenas um golo sofrido nesta temporada – um auto-golo de Nehuen Pérez (na vitória por 2-1 em Alvalade, frente ao Sporting).

Esta é a quarta ocasião em que o FC Porto encerra a 7.ª jornada da I Liga com apenas um golo sofrido, depois de 1983/84, 1991/92 e 2017/18. Só na primeira dessas ocasiões a equipa não festejou o título (apesar de ter concluído esse campeonato com apenas nove golos sofridos).